Ferroviários querem que Alex Palitot apresente embargo de obras no complexo ferroviário
Porto Velho, RO – Com o apoio da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ASFEMAM), a porto-velhense Auxiliadora Lima, desafiou o vereador Alex Palitot (PTB) a exigir da Justiça Federal o embargo das obras do muro de proteção (taludes) no Complexo Ferroviário.
Segundo ela, ‘essa medida pode ser tomada em caráter preventivo até que o Consórcio Santo Antônio Energia (CSA-E) apresente à Justiça Federal os estudos de impactos ambientais da área onde houve desbarrancamentos ao longo de uma das margens do Rio Madeira’. Ela se refere, contudo, ao cumprimento pela usina da decisão do Desembargador Souza Prudente, do TRF-1 (DF) que a mandou preservar e conservar o patrimônio da Estrada de Ferro.
A sugestão de Auxiliadora fez coro com as determinações oferecidas pelo Vice-Presidente da ASFEMAM, George Teles de Menezes (Carioca) na reunião de Instrução do processo de preservação e conservação do patrimônio da Ferrovia do Diabo, na inicial da ação, a partir de Porto Velho à Vila Candelária e não só apenas à construção de um muro de proteção (taludes).
A exemplo do Presidente dos ferroviários, José Bispo de Morais, 86, ‘Carioca’ sustentou durante as discussões dos desbarrancamentos dos taludes do Complexo Ferroviário que, ‘as obras devem ser repassadas ao 5º Batalhão de Engenharia e Construção, Companhia vinculada à 17ª Brigada Militar do Exército Brasileiro, em Rondônia’.
Ao vereador petebista Alex Palitot, que teria demonstrado insatisfação com os estragos provocados pelas obras de responsabilidade da hidrelétrica no entorno da Estação Central da ferrovia as margens do Rio Madeira, Auxiliadora Alves, exortou o parlamentar a lutar pelo embargo na Justiça de todos os empreendimentos de responsabilidade da Sano Antônio.
Carioca garantiu à Auxiliadora que, ‘Palitot não se furtaria entrar na Justiça contra a Santo Antônio e obter, em conjunto com o advogado da ASFEMAM, para juntos obterem o embargo, enquanto há tempo’.
Essa medida, inclusive, já teria sido proposta à Curadoria do Meio Ambiente sob a direção da Procuradora da República Gisele Bleggi, transferida da representação do MPF de Tabatinga (AM) para o Estado de Rondônia. Porém, essa questão giraria em torno da luta intelectual promovida pelos ferroviários no sentido de que a Prefeitura, o Estado e a União façam a hidrelétrica cumprir a decisão do Desembargador Souza Prudente, do TRF-1
Alex Palitot, segundo o Presidente e seu Vice, José Bispo e George Telles de Menezes, que esteve no pátio da Estrada de Ferro Madeira Mamoré para cobrar a apresentação do projeto técnico afeto ao enrocamento dos taludes (muros de proteção). Na ocasião, anotaram que ‘a empresa não paralisou as obras para detectar os erros por falta de projeto cujas obras estão totalmente irregulares’.
De acordo com eles, ‘essa obra, além de totalmente irregular, o objetivo do Consórcio Santo Antônio Energia é concluí-la com toda a celeridade do mundo e à revelia da Lei do tombamento pela União Federal da Estrada de Ferro Madeira Mamoré’.
Conforme disseram especialistas a este site de notícias, ‘do jeito que a hidrelétrica toca as obras dos taludes, não só o Complexo Ferroviário, mas os armazéns poderão ter suas estruturas abaladas, caso o projeto técnico não seja apresentado à Justiça Federal e/ou a Curadoria do MPF no Estado’.
Fonte: Redação/CNR
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