LÍNGUA DE FOGO – O ‘cartão de visita’ do Farquhar e do Brasil
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O conjunto de três pontes de ferro construídas na Inglaterra no início do século passado, que servem de passagem sobre o Rio Abunã, Igarapé dos Periquitos e outro, na BR-425, estão carecendo de urgentes cuidados por parte do Dnit, órgão responsável pela manutenção das rodovias federais. Mas, também, da diligente cobrança e cooperação do DER, que cuida das estradas estaduais.
Afinal de contas, convenhamos, trata-se de pontes nada convencionais. São de ferro fundido, fabricadas com uma tecnologia e um design avançadíssimo para a época, cujo transporte da Inglaterra até o local de instalação é, por sí só, uma saga emocionante a ser contada, com detalhes.
Elas fazem parte da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ligando Porto Velho a Guajará Mirim, num trajeto de 366 quilômetros. Mas foram abandonadas em 1972. E somente com a chegada da Hidrelétrica de Jirau, em ação de contra-partida, foram recuperadas, alteadas para não perecerem nas enchentes, e incorporadas ao tráfego, agora, rodoviário. Mas só duas servem de rodovia.
Mas estas pontes de valor histórico e cultural inestimável, carecem da atenção e do respeito de todos nós. São monumentos vivos da história de Rondônia e do Brasil. São patrimônio do nosso país, e exemplo da saga humana no domínio do Inferno Verde, que tragou cerca de 1.600 vidas, dentre os 20 mil trabalhadores de mais de 50 nações estrangeiras que compuseram esta grande aventura, que durou 5 anos de construção, na desconhecida Amazônia.
Então, é dever de vereadores, prefeitos, deputados, governadores e senadores de Rondônia, pedirem mais que trocar simples e estragados pranchões de madeira na bitola das rodas dos veículos.
Talvez tenha chegado o momento de usar novas tecnologias sem descaracterizar a obra de arte original; construir espaço de recuo, um belvedere, para parada e contemplação; um monumento com breve histórico sobre as pontes e a EFMM dando as boas-vindas a quem chega.
Afinal, com o advento da ponte binacional Brasil/Bolívia, as pontes e o seu conjunto histórico, serão o Cartão de Visita do Brasil a quem entra em nossa terra pelo Extremo Oeste do País. Assim como, um dia, foi o Cartão de Visita do empresário e aventureiro Percival Farquhar, que deu origem a Porto Velho, Capital de Rondônia.
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje. Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ que é publicado e vai ao ar toda segunda-feira às 17hs30.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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