BRASIL NÃO VAI SE CURVAR - Liberais e conservadores falam em ‘método Trump’ e sugerem que Bolsonaro monte frente ampla com Michelle, Ciro, Rebelo e até Temer | Notícias Tudo Aqui!

BRASIL NÃO VAI SE CURVAR - Liberais e conservadores falam em ‘método Trump’ e sugerem que Bolsonaro monte frente ampla com Michelle, Ciro, Rebelo e até Temer

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Nas últimas semanas, nomes de diferentes alas do espectro político de direita, incluindo a ala conservadora, têm se referido ao “método Trump” — uma estratégia inspirada no ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A ideia é que Jair Bolsonaro (PL) busque construir uma série de diálogos políticos e forme uma frente ampla, reunindo lideranças de diversos grupos, que possam contribuir em áreas específicas de um possível governo futuro. Contudo, essa coalizão deve excluir nomes progressistas ou de total esquerda, sobretudo os mais radicais.

A argumentação desse núcleo é que o cenário político atual é turbulento e está marcado por uma escalada autoritária sem precedentes. Mesmo com forte apoio popular, Bolsonaro e seus aliados se veem reféns de uma casta política influente, que controla os principais blocos do Congresso, como o ‘Centrão’. Com base nisso, liberais e conservadores têm defendido que Bolsonaro busque formar um palanque de coalizão, unindo lideranças como Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. A ideia seria estabelecer um laço com figuras que possuem capital político e estariam dispostas a colaborar em uma agenda comum, deixando de lado divergências para cooperar em áreas nas quais possuem certa expertise.

A comparação com Donald Trump é clara: o ex-presidente dos EUA, para vencer nas eleições deste ano contra Kamala Harris, adotou uma estratégia de aproximação com lideranças do centro e até com alguns democratas, estabelecendo acordos pontuais. Dessa forma, ele conseguiu apoio para formar uma coalizão, com a intenção de garantir governabilidade no futuro. Sem essa abordagem, na visão dos defensores dessa estratégia, a vitória de Trump teria sido improvável.

No caso da Argentina, o exemplo de Javier Milei também é citado. Para vencer, Milei precisou se aliar a diferentes blocos políticos, incluindo nomes como Maurício Macri e Patrícia Bullrich. O resultado foi uma vitória sólida.


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