LÍNGUA DE FOGO – Sob o fumo da morte por crime de omissão
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Assim como o Japão, que vive sobre ilhas vulcânicas, Veneza sobre rios e os Países Baixos ao nível do mar, nós da Amazônia sabemos que, no verão, todos os verões, vivemos sob fogo, fumaça e seca hídrica.
Anos mais, anos menos, mas temos, inexoravelmente, estes eventos da natureza e da ação humana, com maior ou menor intensidade, nesta ou naquela região do vasto território amazônico, até chegar ao Pantanal.
No Japão, se desenvolveu tecnologias preventivas de engenharia para construir edificações, casas, edifícios e pontes, que balançam, mas não caem, mesmo sob a prova de terremotos e outros eventos extremos.
Os venezianos aprenderam a controlar as enchentes e até usá-las em seu favor, com turismo de grande poder de atração. Quem não quer passear com seu amor numa gôndola, se encantando com uma cidade anfíbia, ouvindo o canto de um genovês?
Os países das terras baixas, aprenderam conter os avanços carrancudos dos oceanos sobre suas cidades. As tecnologias de contenção preventiva, fazem parte dos programas de governos dos seus gestores. E eles subsistem com alta qualidade de vida.
Estes são exemplos de nações, cujos povos aprenderam o significado e o valor da prevenção. Prevenir para não remediar, é, para eles, uma cultura de sobrevivência, que lhes garante o direito de existirem.
O Brasil não quer aprender esta lição.
Aqui, o que se cultiva o ‘correr atrás do prejuízo’, com atos, ações e medidas especiais. O princípio de Gerson, de ‘levar vantagem sobre tudo’, é o que norteia a política, os políticos e os gestores de modo geral.
Rejeitamos as ações preventivas porque as curativas são mais lucrativas. Todos ganham. Compras, construções e ações livres de licitações, faz o dinheiro do pagador de impostos girar, através de empresas de suvaco, realizando incompetentes feitos, mas distribuindo, com competência, a gordura do amealhado com os ‘sócios’.
E ainda tem o agravante de que eventos danosos ocorridos na Amazônia só importa quando é o adversário que comanda a nação. Caso contrário, como agora, ninguém tem culpa.
Tanto que os 20 milhões de habitantes de 62% do território brasileiro não importa, que destes, o próprio poder usurpa seus direitos para punir um estrangeiro ‘inimigo’ por desobedecer a ordens da lei, em atuação contra a lei.
Nós, amazônidas, somos tratados como cidadãos e cidadãs de segunda categoria. E nossas bancadas de deputados federais e senadores, em troca de migalhas do Poder, se acovardam e nos entregam para a boca do lobo.
Por isso estamos sofrendo sob fogo e fumaça. Não interessa prevenir. O legal ‘é levar vantagem em tudo’.
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.
Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ publicado toda terça-feira, às 17hs30.
Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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