
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, encontra-se em um momento decisivo que vem suscitando dúvidas e incertezas no meio político: ele ainda não definiu se disputará uma das duas cadeiras ao Senado Federal em 2026 ou permanecerá no cargo até o fim de seu mandato.
Nas últimas semanas, a demora na tomada de decisão provocou uma atmosfera de instabilidade entre aliados e lideranças políticas estaduais, que aguardam sinalização clara para começarem articulações eleitorais. O problema central, segundo analistas, é a indefinição de Rocha, com outros pré-candidatos já avançando na captação de apoios e construção de base política.
Rocha tem enfrentado críticas sobre sua atuação política recente: cancelamentos de agendas, retorno tardio a compromissos partidários e falta de clareza nas comunicações com seus apoiadores. Ainda que rumores digam que ele trabalha para indicar alguém como seu sucessor ou vice-governador, oficialmente ele permanece como “candidatíssimo” ao Senado, sem confirmação pública da renúncia ou não ao governo.
Esse cenário impacta não só a rede de aliados e estratégias eleitorais, mas também a percepção pública do governo: a incerteza sobre o futuro político do governador pode gerar desmotivação entre lideranças que esperavam uma definição clara, além de transmitir fragilidade em um momento que exige firmeza de comando.
A indecisão de Marcos Rocha diante de um momento político crucial traz consequências práticas — perda de prazos de articulação, desgaste com aliados diante da imagem de uma liderança que não decide. A expectativa agora é por anúncio formal, que pode selar o rumo do pleito de 2026 e reorganizar o tabuleiro político em Rondônia.
Mas enquanto isso, Aqui estão alguns dos principais nomes já mencionados como pré-candidatos ao Senado pelo estado de Rondônia para as eleições de 2026, e como eles se posicionam até agora:
Principais pré-candidatos
Marcos Rogério (PL)
- Já ocupando o cargo de senador, Rogério aparece como um dos favoritos à reeleição.
- Em pesquisas, ele aparece com percentuais significativos quando a disputa é estimulada, indicando força eleitoral.
- Sua eventual candidatura ao Senado pode afetar outros arranjos partidários no estado, sobretudo se também disputar ou apoiar candidatos em outras frentes.
Marcos Rocha (União Brasil)
- O atual governador do estado, Rocha, aparece em pesquisas como provável candidato ao Senado. Por exemplo, um levantamento de outubro de 2025 mostrou que ele liderava ou estava entre os principais com ~36,9% das intenções de voto.
- Há também declarações de que teria anunciado que deixaria o cargo para concorrer ao Senado, o que configura uma movimentação formal de pré-candidatura.
- Entretanto, sua indefinição oficial (como denunciado) ainda gera dúvidas e pode abrir espaço para outros concorrentes, o que reforça a importância da articulação partidária.
Silvia Cristina (Progressistas)

- Também aparece nos cenários de pesquisa como uma possível candidata ao Senado pelo estado. Por exemplo, em levantamento ela figurava com 25% das intenções em um dos cenários.
- Como deputada federal, sua presença na disputa agrega dimensão competitiva ao campo, especialmente entre candidatos que não são incumbentes de Senado ou de governo.
Dr. Fernando Máximo (União Brasil)

- Em uma pesquisa da Paraná Pesquisas de agosto de 2025, Máximo liderava com 46,1% das intenções de voto ao Senado em RO.
- Isso mostra que, além dos nomes mais “esperados”, há também forças emergentes que podem surpreender em 2026.
Aspectos estratégicos e consequências
- Como serão duas vagas ao Senado em Rondônia em 2026, a disputa tende a ser especialmente acirrada, com múltiplos nomes habilitados a competir.
- A indefinição de Marcos Rocha (se ele de fato concorre ou não) pode alterar alianças, arranjos partidários e até mesmo candidaturas de “plano B”.
- A alta taxa de indecisos em pesquisas (ex: 22,7% em levantamento de outubro de 2025) indica que a disputa ainda está aberta e que as decisões de candidaturas-chave poderão definir o rumo.
- Parte da disputa envolve não só quem será candidato, mas quem apoiará quem, além de possíveis trocas de partidos, acordos regionais, e estratégias de coligações — o que torna o cenário dinâmico e se modifica conforme os prazos partidários se aproximam.
Fonte: noticiastudoaqui.com