Mauricio de Sousa perde eleição na Academia Brasileira de Letras



Criador da Turma da Mônica concorreu a uma das cadeiras nesta quinta-feira

 

Não foi dessa vez que os caminhos que passam pelo bairro do Limoeiro tiveram como destino final a Academia Brasileira de Letras (ABL). Criador da Turma da Mônica, o cartunista Mauricio de Sousa concorria a uma das cadeiras da ABL, mas perdeu a eleição realizada, nesta quinta-feira (27), para o filólogo Ricardo Cavaliere. O novo acadêmico irá ocupar a cadeira 8, que pertenceu a Cleonice Berardinelli, que morreu em janeiro.

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Cavaliere foi eleito com 35 dos 38 votos possíveis, em uma eleição que durou apenas 22 minutos. Houve ainda um voto em branco.

Professor com experiência na área de Letras e Linguística, e autor de obras como Fonologia e Morfologia na Gramática Científica Brasileira e Pontos Essenciais em Fonética e Fonologia, ele já havia concorrido a uma vaga na ABL em 2021, quando José Paulo Cavalcanti foi eleito.

Desta vez, Cavaliere iniciou o processo como favorito, mas havia perdido terreno a partir da entrada de Mauricio de Sousa. O cartunista buscava se tornar o primeiro escritor de quadrinhos a ocupar uma das 40 cadeiras da academia, cuja fundação remonta ao final do século 19. A expectativa, contudo, é que ele tente novamente uma vaga em eleições futuras.

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Do total de votos, 14 foram feitos por carta e o restante presencialmente. Foi a segunda vez na história da Academia Brasileira de Letras que a eleição de um imortal se deu por meio de uma urna eletrônica. Cedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), o equipamento é o mesmo utilizado nas eleições Brasil afora. A novidade foi usada pela primeira vez na academia na semana passada, quando a paulista Heloísa Buarque de Hollanda, de 83 anos, foi eleita para a cadeira 30, que fora ocupada anteriormente pela escritora Nélida Piñon.

Além de Ricardo Cavaliere e Mauricio de Sousa, concorriam à ABL na eleição desta quinta-feira os escritores Joaquim Branco e Eloi Angelos G. D’Arachosia, o jornalista e escritor James Ackel, e o advogado José Alberto Couto Maciel.

*AE

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(pleno.news)



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