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A cidade distrital União Bandeirantes, distante 160 quilômetros de Porto Velho, sede do município, nos deu ontem, dia 20, o retrato perfeito de quantas dificuldades enfrentam os moradores das cidades distritais existentes em Rondônia.
Com 30 mil habitantes e 23 anos de existência, União Bandeirantes, a exemplo das outras cidades distritais, tem mil necessidades. Algumas, inadiáveis, como um local público regularizado para enterrar os mortos: um cemitério. Mas lá, não tem.
Cerca de pelo menos 150 cidades distritais vivem carências que não se justificam mais nos dias de hoje. Como ter que viajar 350 km para registrar nascimento do filho ou a morte do avô.
Ou a mulher agredida, viajar para a cidade sede do seu município para registrar uma queixa contra o agressor. Ou procurar um vereador, um deputado, alguém para pedir, pelo menos, um posto avançado de um cartório de registro civil.
Isso sem falar na falta hospital, Upa, UBS, água tratada, esgotamento sanitário, iluminação pública, delegacia e quartel de polícia militar. Só para ficar por aqui.
É difícil viver nas cidades distritais. Entretanto, elas são os celeiros que alimentam os municípios e o mundo.
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje. Veja o vídeo a seguir e faça o seu próprio juízo. Se inscreva e nos acompanhe na página do noticiastudoaqui no YouTube.
Fonte: noticiastudoaqui.com