O ser humano é, essencialmente, vaidoso. E os políticos são, por natureza, ambiciosos. A ambição e a vaidade, costumam ser caminhos de perdição. Mas ganhar e perder, é humano.
Ademais, quem não gosta de ver sua atuação, neste mundo, reconhecida e aplaudida?
E isso atende aos interesses políticos de conquistar simpatias e, melhor ainda, se virar votos. Ou apoio financeiro, para as campanhas eleitorais, pois só os bilhões dos fundos eleitoral e partidário, não são suficientes.
Por outro lado, a personalidade destacada com título, diplomas e comendas, ou simples menções honrosas, em solenidades com a família, convidados e autoridades, tem a autoestima elevada, o ego massageado, e a vaidade saciada.
Isso tem preço? Que preço? Quanto você pagaria por estes momentos felizes? Hum! Imagine só quantos, vídeos, imagens e likes isso rende, e quanto inveja provoca noutros menos sortudos.
Então, estes atos atendem a vários propósitos, tanto do homenageante quando do homenageado.
Nesta última semana tivemos vários atos solenes interessantes para registrar.
Começando com a Federação dos Comunicadores do Brasil, Fenacom, sob a presidência do radialista Fábio Camilo que abraça, além de radialistas, jornalistas e comunicadores, e ainda se expande noutros territórios, como o político, por exemplo.
Em evento realizado em Ji-Paraná, o governador Marcos Rocha e sua mulher Luana, Secretária de Ação Social, foram as estrelas, entre tantas outras do jornalismo e do mundo empresarial.
Na Assembleia Legislativa de Rondônia, quem polarizou as atenções foi a família Gurgacz capitaneada pelo empresário múltiplo Assis Gurqacz, criador da Empresa Eucatur, antes, União Cascavel, hoje uma das dez maiores do Brasil, que completou 61 de existência.
À parte possíveis interesses do homenageante, o reconhecimento é merecido por quem foi o pioneiro no transporte interestadual entre o Paraná e Rondônia, nos tempos iniciais da colonização do estado na década de 70.
A empresa já existia desde os anos 60. Mas quem teria coragem de enfrentar a precariedade de uma rodovia aberta por JK e abandonada ao longo do tempo?
Ele teve esta ousadia e, contribui para que o inóspito Território Federal virasse o potente Estado de Rondônia, um dos celeiros do mundo de hoje.
Noutra solenidade, também na ALE, várias personalidades foram destacadas. Entre elas, o sempre sorridente colunista social Tergon. Um profissional que começou seu trabalho com muita humildade e suor. Numa área do jornalismo em decadência. No interior do estado, Ji-Paraná.
Mas, quem diria, que aquele rapaz que batia de porta-em-porta, vendendo espaço numa revista publicitária travestida de social, atrairia tanta gente doida por uma noite de brilho, em solenidades cheias glamour, ostentado roupas sociais caras e elegantes, para participar de um jantar em ambiente luxuosamente decorado e receber um troféu, que seria mostrado nas páginas da edição seguinte da publicação?
Pois é. A vaidade não tem limite e ele soube, muito bem, explorar e ganhar muito dinheiro com isso.
Mas Tergon foi muito além! Não só conseguiu ser sucesso em Rondônia, como extrapolou fronteiras e, literalmente, ganhou o mundo, deixando experimentados jornalistas, que lhe viravam a cara, boquiabertos.
Como se ver, Rondônia tem é coisa!
É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.
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Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.
Fonte: noticiastudoaqui.com