
Em busca de uma solução definitiva para um dos maiores problemas históricos da capital, os alagamentos, a Prefeitura de Porto Velho protocolou, junto ao Governo Federal, um projeto dentro do Novo PAC Seleções, voltado para prevenção de desastres e obras de drenagem urbana.
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Essa é uma das prioridades do plano de governo do prefeito Léo Moraes, que desde o início da gestão tem buscado apoio federal para viabilizar obras estruturantes, após décadas de abandono e medidas paliativas que não resolveram o problema.
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Segundo a Secretaria Municipal de Resolução Estratégica de Convênios e Contratos (Semesc), as obras devem se concentrar em dois pontos prioritários: o Canal Tancredo Neves e o Córrego do Bate Estaca — áreas que concentram os maiores índices de alagamento. A proposta da macrodrenagem é minimizar os impactos das chuvas intensas, prevenir inundações e proteger áreas urbanas dos danos causados por enchentes.
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OPERAÇÃO CIDADE LIMPA SEGUE ATIVA
Enquanto os recursos federais não são liberados, a Prefeitura mantém ativa a Operação Cidade Limpa. As equipes seguem trabalhando na desobstrução de bocas de lobo, limpeza de canais e igarapés, instalação de tampas de concreto, gaiolas protetoras, além da substituição de tubulações danificadas e recolhimento de entulhos e lixo em diversos pontos da cidade.
Apesar de reduzir os impactos das chuvas, essas ações são paliativas. A macrodrenagem é a única alternativa que, de fato, resolve o problema estrutural da drenagem urbana, como já ocorre em outras capitais do país. A meta agora é conquistar os recursos e iniciar uma nova fase na infraestrutura de Porto Velho.
Texto: André Oliveira/ Anderson Parente