A Polícia Civil de Rondônia intensificou os esforços para localizar Francisco Edmilson Freire de Melo, conhecido no meio criminal como “Chiquinho”, foragido desde que teve sua prisão decretada pela Justiça. O suspeito é alvo de investigação da 1ª Delegacia Especializada na Repressão de Crimes Contra a Vida (DERCCV), responsável pelos casos de homicídio e violência letal em Porto Velho.

Com um mandado de prisão em aberto (nº 7036224-49.2025.8.22.0001.01.0001-06), Chiquinho é considerado perigoso e sua localização passou a ser tratada como prioridade máxima dentro da força-tarefa montada pela Polícia Civil. A população é convocada a colaborar com informações que possam levar à captura do suspeito.

O PERFIL DE CHIQUINHO

Francisco Edmilson Freire de Melo, de identidade já conhecida pelos órgãos de segurança pública de Rondônia, atua há anos em áreas periféricas da capital e é apontado como envolvido em crimes de alta periculosidade, incluindo execuções com características de acerto de contas. Ele já constava em boletins anteriores como suspeito de envolvimento em atividades de facções criminosas que disputam território na região.

Fontes ligadas à investigação relatam que Chiquinho estaria diretamente ligado a um homicídio praticado com requintes de crueldade, cujos detalhes ainda não foram divulgados oficialmente por estarem sob sigilo judicial. A motivação, segundo apurações preliminares, pode estar relacionada a uma vingança interna dentro de um grupo criminoso rival.

INVESTIGAÇÃO E FUGA

A polícia afirma que Chiquinho sumiu poucos dias antes da deflagração de uma operação que visava capturá-lo, o que levanta a suspeita de que tenha recebido apoio para escapar. “Há uma estrutura de apoio aos foragidos que inclui esconderijos, deslocamento e proteção armada”, relata um agente que atua no caso.

Há pistas de que o suspeito teria deixado Porto Velho e se refugiado em áreas rurais próximas à BR-319 ou até mesmo em territórios ribeirinhos, locais de difícil acesso por via terrestre e aérea. A Polícia não descarta a possibilidade de que ele tenha cruzado a fronteira estadual ou até mesmo internacional, utilizando rotas clandestinas para o Acre ou Bolívia.

CENÁRIO DA VIOLÊNCIA: O CONTEXTO MAIOR

O caso de “Chiquinho” se insere em um cenário crescente de violência letal e conflitos entre grupos armados em Rondônia. Dados da Secretaria de Segurança Pública indicam que os homicídios com características de execução aumentaram 18% nos seis primeiros meses de 2025, comparado ao mesmo período do ano anterior.

A capital Porto Velho tornou-se, nos últimos anos, ponto de interesse para grupos do crime organizado, especialmente devido à sua localização estratégica — próxima a rotas de tráfico, com baixa presença estatal em certas regiões e vulnerabilidade social em áreas urbanas.

POLÍCIA PEDE AJUDA: DENÚNCIA É ANÔNIMA

Diante da fuga, a Polícia Civil reforçou a importância da colaboração da sociedade. Todas as informações podem ser repassadas anonimamente por canais oficiais. O delegado responsável pela investigação, que não teve o nome divulgado por segurança, afirmou:

“A prisão de Chiquinho é fundamental não só para a elucidação de um crime bárbaro, mas também para desmantelar uma cadeia de violência alimentada por grupos que se sentem impunes. A população é nossa aliada nessa missão.”

Canais para denúncia:

• Disque Denúncia da Polícia Civil: 197
• Emergência da Polícia Militar: 190
• WhatsApp da Delegacia de Homicídios (confidencial): disponível mediante contato pelo 197

A Polícia também trabalha com a difusão da imagem do procurado nas redes sociais, grupos comunitários e parcerias com órgãos de imprensa e líderes de bairro.

O nome de Francisco Edmilson já foi inserido no BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão) e pode ser incluído na lista de difusão amarela da Interpol, caso surjam evidências de que tenha deixado o país.

A Polícia também mapeia os círculos familiares, amizades e ex-companheiras de Chiquinho, com o objetivo de rastrear possíveis contatos que possam levar à sua localização.

COMPARTILHE E FIQUE ATENTO

A Polícia orienta a população a não tentar abordar o suspeito, caso o reconheça, por se tratar de indivíduo potencialmente perigoso. Qualquer informação — localização, movimentação suspeita ou identificação visual — pode ser decisiva para sua prisão.

A captura de Francisco Edmilson Freire de Melo, o “Chiquinho”, é considerada estratégica na luta contra a criminalidade organizada em Porto Velho. Sua prisão não apenas responde a uma grave acusação criminal, como também representa um passo essencial para desarticular redes que atuam à margem da lei e desafiam o sistema de Justiça. A sociedade, mais do que nunca, é chamada a participar desse esforço conjunto pela paz e segurança.

Fonte: noticiastudoaqui.com