Redação, Brasília, 20 de agosto de 2025 – Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), lançou críticas contundentes contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em entrevista à Revista Oeste, Tagliaferro não poupou palavras: comparou Moraes a Hitler e alertou para o que considera um poder excessivo do magistrado — cobrando uma reação do Senado Federal.
O que foi dito e por que causou polêmica
Tagliaferro declarou que, desde 2023, vem apresentando denúncias contra o ministro, mas lamenta a inércia das instituições e da imprensa diante das acusações. Ele afirmou que somente "o Senado e a pressão popular" poderiam mudar o cenário político brasileiro.
Em um dos trechos mais controversos, comparou diretamente Alexandre de Moraes a Adolf Hitler — uma analogia que despertou forte repercussão devido à carga simbólica e histórica do nome citado.
Convocação para mobilização institucional e popular
O ex-assessor afirmou:
“Não adianta eu denunciar ... se o Senado brasileiro não fizer nada, se o povo não cobrar os seus políticos.”
Além disso, convocou a população para protestos e manifestações de rua — com afirmações enfáticas, como:
“Convoco aqui o povo para ir às ruas, sem medo. Nada vai acontecer [aos manifestantes] ... Parem o país. Não tem outra forma.”
Ação internacional e divulgação das denúncias
Tagliaferro revelou estar no exterior e ampliando suas articulações para além das fronteiras brasileiras. Segundo ele, já levou o conteúdo das acusações — que incluem perícias técnicas — a parlamentares na Itália, em Portugal, na França e no Parlamento Europeu, além da imprensa internacional. “Já não está mais em minhas mãos … é tudo ou nada”, afirmou.
Panorama da crise
Elemento | Detalhes |
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Autor das críticas | Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da AEED do TSE |
Alvo das críticas | Ministro do STF, Alexandre de Moraes |
Comparação polêmica | Moraes foi comparado a Hitler |
Responsabilidade esperada | Cobrança de ação imediata por parte do Senado e mobilização popular |
Ação internacional | Denúncias levadas à Europa e imprensa estrangeira |
Fonte: noticiastudoaqui.com