OS 'SÓCIOS' DO BRASIL - PCC cresce com omissão do governo e do Congresso

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A operação que desbaratou o esquema do PCC com postos de combustível expõe a falha na fiscalização e as brechas que permitiram a infiltração do crime organizado no setor. Do Congresso, que ignora o tema, ao governo, que sucateou a Agência Nacional de Petróleo (ANP), quem poderia fechar as torneiras fechou os olhos e deixou acontecer.


A ação de hoje, divulgada como a maior operação da história — como todas desse tipo, e com a autoria disputada a tapa — ocorre já com o leite derramado. Evitar que o leite derrame depende de ações da política, ocupada demais com a polarização ou com pacotes da impunidade.

Se foi o governo federal ou o governo de São Paulo quem descobriu a torneira aberta, pouco importa para quem era roubado na bomba.

Mais de 300 postos participaram do esquema com bombas viciadas. Os consumidores pagavam por um volume inferior ao informado ou por combustível adulterado.


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