Sebastián Piñera assina fim do estado de emergência no Chile



Presidente chileno havia decretado emergência após acirramento dos protestos no país. Medida deixa de valer a partir da 0h desta segunda-feira (28).

O presidente do ChileSebastián Piñera, assinou neste domingo (27) o fim do estado de emergência no país. A medida teve início em 19 de outubro e deixa de valer a partir da 0h desta segunda-feira.

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Ainda no sábado, enquanto pedia aos ministros que renunciassem ao cargo, Piñera sinalizou que poderia encerrar o estado de emergência "se as circunstâncias o permitissem". No mesmo dia, as autoridades deixaram de decretar toque de recolher.

Piñera declarou emergência após Santiago e outras cidades do Chile serem tomadas por protestos – alguns com violência. O número de mortos nas manifestações chegou a 20.

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As manifestações no Chile tiveram início com a revolta pelo aumento no preço do metrô em Santiago. O governo chileno revogou o reajuste, mas os protestos continuaram, inclusive em outras cidades do país. Assim, Piñera chegou a anunciar um pacote de medidas, que também não surtiu efeito.

Na sexta-feira, uma manifestação – a maior desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet – reuniu ao menos 1 milhão de pessoas em Santiago.

Novos protestos

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Manifestantes foram às ruas mais uma vez em diversas partes do Chile neste domingo. Em Valparaíso, milhares tomaram as principais avenidas em protesto contra Piñera e por uma nova constituição.

A maior parte do protesto ocorreu de maneira tranquila – diferentemente de outros dias, quando o Congresso precisou ser esvaziado. Ainda assim, houve confrontos no centro da cidade.

Em Santiago, um show-protesto no parque O'Higgins reuniu centenas de pessoas com bandeiras do Chile e do povo mapuche. Também não houve, até a última atualização desta reportagem, relatos de confrontos de grande porte entre manifestantes e polícia.

Fonte: G1



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