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Lula também cobrou bom tratamento dos ministros para com os congressistas, lembrando que o governo precisa do Congresso e que não quer ouvir reclamações de deputados e senadores tomando “chá de cadeira” em ministérios.
“Não é o Lira que precisa de mim, é o governo que precisa da boa vontade da presidência da Câmara. Não é o Pacheco que precisa de mim, é o governo que precisa de um bom relacionamento com o Senado”, disse.
“Nós não mandamos no Congresso, dependemos do Congresso. Cada ministro tem que ter a paciência de atender bem cada deputado, senador, senadora. Senão, quando a gente vai pedir um voto, ele diz: não, fui em tal ministério e nem me receberam”
Leia abaixo os destaques do discurso de Lula no começo da reunião ministerial:
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Divergências no governo — “Não somos um governo de pensamento único, de filosofia única. Somos um governo de pessoas diferentes. A gente, pensando diferente, tem que fazer esforço para que no processo de reconstrução deste país a gente pense igual”;
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Crescimento econômico — “É possível fazer o Brasil voltar a crescer com responsabilidade, distribuição de renda e de riqueza, é possível a gente voltar a economia voltar a crescer e gerar emprego que garanta ao trabalhador um pouco de responsabilidade social”;
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Investigações na Justiça — “Se a pessoa cometeu algo grave, a pessoa do governo terá de se colocar à disposição das investigações e da justiça”;
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Relação com o Congresso — “Nós não mandamos no Congresso, dependemos do Congresso. Cada ministro tem que ter a paciência de atender bem cada deputado, senador, senadora. Senão, quando a gente vai pedir um voto, ele diz: não, fui em tal ministério e nem me receberam”;
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Educação — “Na semana que vem, quero uma reunião com o ministro da Educação, Camilo Santana, para ver que escolas, universidades, institutos vamos visitar, para entender a situação e para recuperarmos. Vamos ter que colocar a mão na massa para produzir e reconstruir, melhorando a educação”;
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Cultura — “Prepare-se, Margareth, porque vamos fazer uma revolução cultural neste país. Parte da violência existe pela ausência de estado”;
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Lira e Pacheco — “Não é o Lira que precisa de mim, é o governo que precisa da boa vontade da presidência da Câmara. Não é o Pacheco que precisa de mim, é o governo que precisa de um bom relacionamento com o Senado”.
(Poder360)
