Cármen Lúcia sobre processo eleitoral: "Cidadão pode dormir em sossego"



Declaração da presidente do TSE ocorreu nesta quarta-feira (10/9) durante cerimônia de lacração dos sistemas que serão usados nas eleições deste ano

 

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou, nesta terça-feira (10/9), que o cidadão brasileiro pode "dormir em sossego quanto ao processo eleitoral". A declaração ocorreu na sede da corte durante um evento de lacração e assinatura digital dos sistemas que serão usados nas eleições deste ano.

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"O desassossego da vida haverá de ser encontrado em outras instâncias, nesta nem adianta tentar plantar, porque já foi várias vezes testado e de todos os exames feitos se tem a proclamação verdadeira da inviolabilidade da urna", declarou a magistrada

Na cerimônia, ocorreu o encerramento do processo de blindagem do código-fonte da urna. "Este momento da lacração da urna significa que, nesses dois anos de desenvolvimento de sistemas, esse chamado código-fonte foi apresentado para quem quisesse burlar, fraudar ou apontar aquilo que precisasse ser aperfeiçoado, para que a confiança fosse plena do seu funcionamento", destacou Cármen Lúcia.

O secretário de Tecnologia de Informação do TSE, Júlio Valente, afirmou que, com a lacração, os sistemas não podem mais ser modificados, nem mesmo pelo próprio TSE. "Essas assinaturas são como assinaturas em um contrato, de forma que, a partir do momento em que o contrato está assinado, nada pode ser alterado."

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Entre as autoridades que participaram do processo de assinatura digital dos sistemas estão o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, e o presidente da OAB, Beto Simonetti.

O código-fonte ficou disponível para fiscalização desde outubro do ano passado. No período, cinco instituições realizaram fiscalização: o União Brasil, a Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), o Senado, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF).

(correio braziliense)

 

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