Braga Netto só receberá visitas na prisão autorizadas pelo STF



Medida também vale para familiares do general

 

O general Walter Braga Netto só poderá receber visitas mediante autorização expressa do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Braga Netto foi preso neste sábado (14) pela Polícia Federal (PF) acusado de ser um dos articuladores de um plano para golpe de Estado após o resultado da eleição presidencial de 2022. Ele foi candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL).

Braga Netto passou por audiência de custódia no mesmo dia em que foi preso. Durante a sessão, sua prisão foi mantida e ele foi informado de que não poderá receber visitas, nem mesmo dos familiares, sem autorização prévia do STF.

Prisão

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O militar é suspeito de tentar obter dados da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Em manifestação favorável à prisão preventiva, a Procuradoria-Geral da República (PGR) justifica que a medida evita interferência nas apurações do caso.

Em depoimento no dia 5 de fevereiro de 2024, Mauro Cid confirmou que Braga Netto e “outros intermediários” procuraram seu pai, o general Mauro Lourena CId, por telefone para saber informações sobre a colaboração premiada firmada pelo ex-ajudante de ordens.

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Braga Netto, atualmente na reserva do Exército, foi ministro da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro.

Com uma trajetória militar iniciada em 1974, aos 17 anos, ele acumulou cargos de relevância nas Forças Armadas e no governo federal.

Defesa

A defesa do general afirmou que “não houve qualquer obstrução às investigações”. Os advogados de Braga Netto divulgaram uma nota neste sábado (14).

Ainda de acordo com a nota, os advogados disseram que tomaram conhecimento “parcial” em relação ao inquérito que levou a prisão do general.

“Registra-se que a Defesa se manifestará nos autos após ter plena ciência dos fatos que ensejaram a decisão proferida”, complementa a nota.

(CNN Brasil)



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