Articulação prioritária da legenda continua sendo em defesa de uma frente ampla em favor do ex-presidente da Republica.
O presidente nacional do partido Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que uma das prioridades da legenda neste ano é viabilizar a pré-candidatura do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, à Presidência da República, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não consiga reverter sua inelegibilidade. A declaração foi dada em entrevista ao portal Poder360, cuja íntegra será publicada no sábado (12).
Ribeiro avaliou que a presença de Zema em uma chapa da direita seria estratégica para o pleito de 2026. Segundo ele, Minas Gerais tem papel decisivo nas eleições, funcionando como um “swing state”, termo usado para definir os Estados-pêndulo nos Estados Unidos — regiões que variam seu voto a cada disputa presidencial. Zema foi reeleito governador no primeiro turno em 2022, no segundo maior colégio eleitoral do Brasil.
“Ter um futuro candidato, um ativo eleitoral, como é o Romeu Zema, representando esse Estado [Minas Gerais], trazendo esses votos dessa população para uma chapa da direita, é absolutamente essencial […] Se o Bolsonaro não conseguir se viabilizar, [defendemos] uma pré-candidatura em torno do nome do Romeu Zema, para ser a opção da direita em 2026”, afirmou Ribeiro.
Apesar de defender o nome de Zema, o presidente do Novo reforçou que o partido continua alinhado a uma eventual candidatura de Bolsonaro, caso o ex-presidente recupere seus direitos políticos. “Eu tenho defendido, dentro do partido e fora do partido, que para vencer o PT, acredito que vai ser uma eleição difícil, apesar da baixa aprovação do Lula nesse momento […] Se eventualmente o Bolsonaro conseguir recuperar os seus direitos políticos, eu defendo uma frente ampla com o nome dele”, declarou.
Ribeiro também criticou o atual governo federal. Disse que o Novo “sempre” estará “do outro lado” em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo ele, o petista está “sem vontade” e lidera um “governo moribundo, que as pessoas estão esperando acabar”.
(conexão politica)
