
Após reunião com governadores aliados, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), anunciou, nesta quinta-feira (30), o lançamento de um consórcio de estados focado na área de segurança pública.
Castro disse que propôs que a sede do consórcio seja no Rio de Janeiro, e governadores sinalizaram concordância com a ideia. O governo fluminense deve liderar a formulação do grupo, mas não deve presidi-lo. "É do Rio e para o Brasil", disse Castro em entrevista coletiva.
"Nesse 'consórcio da paz', vamos integrar os estados por todos os meios: contingente, inteligência, apoio financeiro, enfim", disse o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Na reunião desta quinta, no Rio, também participaram os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Eduardo Riedel (PP-MS). Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) se fez presente por videoconferência, e Ibaneis Rocha (MDB-DF) enviou a vice, Celina Leão (PP).
Segundo Jorginho Mello, a ideia é que o consórcio não fique restrito aos estados representados na reunião desta quinta. "Se possível for, os 27 estados. Se possível for, vamos perseguir para isto: para que a gente troque experiência, empreste material humano, que a gente faça compras consorciadas", declarou.
Os governadores se reuniram no Rio em um gesto de apoio a Castro, após uma megaoperação de forças estaduais contra o Comando Vermelho, nos complexos de comunidades do Alemão e da Penha, na terça-feira (30).
A operação, que resultou em 121 mortos, é considerada a mais letal da história do estado. Dos 117 civis mortos (quatro policiais também morreram), 61 foram retirados de área de mata no dia seguinte à ação.
 
                     
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                             
                            