
Na última quarta-feira (12), o Senado aprovou, por 45 votos a favor e 26 contra, a recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República. O resultado em si representou a maior rejeição a um indicado para a PGR desde 1989, início da série histórica após o fim do regime militar. Na votação anterior, em 2023, Gonet havia recebido 65 votos favoráveis e 11 contrários.
A queda no apoio a Gonet ocorreu principalmente na esteira do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe de Estado, caso no qual senadores de oposição acusam a Procuradoria-Geral da República de ter atuado em conluio com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Com isso, o sistema do Senado registra apenas qual senador “votou”, sem especificar se o voto foi a favor ou contra a recondução de Gonet, e quem não votou ou não estava presente na sessão. Veja abaixo quais senadores não votaram durante a análise do novo mandato do procurador-geral da República:
- Giordano (MDB-SP): Ausente para cumprir atividade parlamentar;
- Irajá (PSD-TO): Ausente para cumprir atividade parlamentar;
- Magno Malta (PL-ES): Licença saúde;
- Wellington Fagundes (PL-MT): Não compareceu;
- Cid Gomes (PSB-CE): Não compareceu;
- Mara Gabrilli (PSD-SP): Não compareceu;
- Vanderlan Cardoso (PSD-GO): Não compareceu;
- Oriovisto Guimarães (PSDB-PR): Não compareceu;
- Paulo Paim (PT-RS): Não compareceu;
- Astronauta Marcos Pontes (PL-SP): Presente-Não registrou voto.