Integrantes do PL vão intensificar coleta de assinaturas para conseguir pautar o pedido de urgência do projeto de lei na Câmara; Senado resiste
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Os deputados de oposição ao governo Lula pretendem fazer, nesta semana, uma peregrinação nos gabinetes de colegas e líderes de siglas como PP, União Brasil, Republicanos, uma ala do PSD, outra do MDB, outra do Podemos e até de uma parcela do PDT, para tentar conseguir apoio ao pedido de urgência ao projeto de lei de anistia aos réus dos atos de 8 de janeiro.
Com mostramos neste domingo, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), pretende protocolar nesta semana o pedido de urgência à proposta que concede “anistia a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei”.
AR
Os deputados de oposição ao governo Lula pretendem fazer, nesta semana, uma peregrinação nos gabinetes de colegas e líderes de siglas como PP, União Brasil, Republicanos, uma ala do PSD, outra do MDB, outra do Podemos e até de uma parcela do PDT, para tentar conseguir apoio ao pedido de urgência ao projeto de lei de anistia aos réus dos atos de 8 de janeiro.
Com mostramos neste domingo, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), pretende protocolar nesta semana o pedido de urgência à proposta que concede “anistia a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei”.
O texto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas depende de análise em outros colegiados para ir diretamente ao plenário.
Os objetivos da urgência do PL da anistia a réus e a Bolsonaro
Com a urgência, os deputados do PL querem, por um lado, evitar que o texto seja discutido em outros colegiados e, por outro, deixá-lo disponível para ser votado ainda no primeiro semestre.
Apesar do esforço de integrantes do PL, líderes parlamentares afirmaram a este portal nesta segunda-feira, 17, que a discussão sobre esse tema “não está madura o suficiente” e que ela poderia até ser um “tiro no pé” do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Isso porque, alguns caciques partidários, como o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, tem alertado ao grupo do ex-presidente que não se pode conceder uma anistia a pessoas que sequer tenham sido julgadas por participação nos atos de 8 de janeiro, como o próprio Bolsonaro.
O PT também pretende fazer uma campanha contra a anistia e já convocou manifestações para 30 de março, como resposta ao movimento encabeçado pelo PL.
Motta não quer urgência; por enquanto
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), tem sinalizado que pode discutir o assunto, mas, conforme apurou este portal, ele deu indicativos de ser contra a aprovação de um pedido de urgência. Ele vem prometendo às lideranças partidárias que adotaria a urgência apenas como exceção à regra e não para projetos de lei de caráter ordinário.
Segundo um “Mapa da Anistia” publicado por aliados de Jair Bolsonaro, 202 deputados seriam favoráveis à anistia, mas são necessários pelo menos 257 votos para que o projeto seja aprovado na Câmara.
(o antagonista)