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SEM INIMIGOS, SÓ ADVERSÁRIOS - Federações partidárias devem provocar reviravolta e ajustes políticos em Rondônia

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As negociações nacionais para a formação de federações partidárias estão prestes a desencadear uma verdadeira reviravolta no cenário político de Rondônia.

Com a união de legendas prevista para as próximas semanas, acordos locais serão desfeitos, composições políticas terão que ser revistas e algumas das principais lideranças do estado precisarão repensar suas estratégias para as eleições de 2026.

A federação entre União Brasil e Progressistas, que avança em ritmo acelerado, promete ser a de maior impacto imediato. Caso seja formalizada, reunirá em um mesmo grupo político figuras de peso como o governador Marcos Rocha, o vice-governador Sérgio Gonçalves, a deputada federal Silvia Cristina e o ex-governador Ivo Cassol.

O novo arranjo traria desafios internos significativos. Marcos Rocha e Silvia Cristina, ambos pré-candidatos ao Senado, teriam que dividir espaço e construir alianças dentro da federação. Além disso, o deputado federal Fernando Máximo, um dos campeões de votos em Rondônia e atualmente no União Brasil, também precisaria redefinir seus planos políticos diante da nova configuração.

O caso de Ivo Cassol adiciona ainda mais incertezas ao tabuleiro. Embora mantenha silêncio publicamente, nos bastidores é dado como certo que Cassol deixará o Progressistas para se filiar a outro partido que lhe permita disputar novamente o Governo do Estado em 2026.

O destino partidário do ex-governador é tratado com absoluto sigilo, mas agita intensamente as articulações políticas nos bastidores.

Outra federação que deve ser oficializada em breve é a entre PSDB e Podemos. Esta união também promete alterar significativamente o panorama político rondoniense, ao reunir no mesmo grupo lideranças como o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, a deputada federal Mariana Carvalho, o ex-deputado estadual Alex Redano, Lindomar Garçon e Thiago Flores.

A presença de Hildon Chaves no mesmo bloco de Léo Moraes, figura de destaque no Podemos, é vista como inviável politicamente. A tendência é que o ex-prefeito tucano busque um novo partido caso a federação se concretize, abrindo uma nova frente de movimentações partidárias no estado.

Com o cenário em franca transformação, Rondônia deve viver nos próximos meses um intenso processo de realinhamento político, que promete redesenhar completamente a disputa eleitoral de 2026.

Fonte: noticiastudoaqui.com

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