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CONTROLE DO NOVO LAVA A JATO - Acuado, governo vê CPMI do INSS no horizonte e articula relatoria

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Logo que estourou o escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões de segurados do INSS, deputados e senadores de oposição encamparam a defesa de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI). Inicialmente o governo tentou afastar a possibilidade, mas recuou diante de dissidências na base e da possibilidade de mirar a crise para a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Deputados e senadores articulam o apoio a nomes mais moderados que poderão conduzir os trabalhos do colegiado.

Um dos nomes citados ao longo da semana foi o da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que integra o partido do vice-presidente, Geraldo Alckmin. No entanto, o Metrópoles apurou que, até o momento, nem líderes do governo e nem o Palácio do Planalto procuraram a deputada formalmente para tratar do tema.

Tabata assinou o requerimento da CPMI, apesar de ser da base do governo e o seu perfil seria uma tentativa do Planalto de dar uma condução moderada aos trabalhos. O receio dos deputados mais fiéis ao governo é o de que a condução exclusivamente pela oposição possa concentrar as investigações no governo Lula (PT) e livrar a gestão Bolsonaro de investigações.

O requerimento de instalação de uma comissão parlamentar mista de inquérito foi protocolado nesta semana e reúne deputados e senadores, que juntos somam quase 270 apoios. O pedido atende o mínimo de ⅓ dos apoios em cada uma das casas legislativas, como é previsto no regimento do Congresso Nacional.


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