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EXECUTIVO CONTRA A CORRUPÇÃO - Léo exonera Secretário-Geral envolvido em acusações de improbidade no 5º mês de gestão

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A exoneração de Oscar Dias Neto combate escândalo envolvendo contrato de R$ 35 milhões com a Plator Engenharia; a saída do secretário mostra falhas na administração pública e exige resposta clara e transparente da gestão do prefeito Léo Moraes

A imprensa local denunciou e que revelou fortes indícios de corrupção em um contrato de R$ 35 milhões firmado com a empresa Plator Engenharia e Meio Ambiente, e o então secretário-geral de Governo de Porto Velho, Oscar Dias Neto, que oficializou seu pedido de exoneração ao prefeito Léo Moraes.

Nos bastidores, aliados políticos tentam emplacar a versão de que Oscar foi “promovido” à presidência da recém-recriada Agência Reguladora de Serviços Públicos. Há quem veja nesse ato uma blindagem e forma de manter o entre acusado sob vigilância do núcleo central do poder.

Blindagem ou “castigo premiado”?

A exoneração foi precedida por uma forte pressão nos bastidores, iniciada ainda na noite da última segunda-feira. Conforme apurado, o prefeito Léo Moraes insistiu para que Oscar aceitasse assumir o comando da nova agência. O agora ex-secretário-geral relutou, mas acabou aceitando diante dos fatos envolvendo o seu nome. Era melhor que nada.

Oscar Dias Neto exercia um papel central na gestão, sendo visto como o verdadeiro filtro das decisões administrativas, políticas e contratuais. Nenhuma nomeação, mesmo de secretários próximos ao prefeito, passava sem sua anuência. Ele era o executor e garantidor das estratégias políticas do grupo que governa Porto Velho. E, por isso mesmo, exibia mais força e poder que a vice-prefeita da Capital.

O escândalo Plator e as irregularidades

A crise que culminou na exoneração teve como estopim o escândalo envolvendo a Plator Engenharia. A Prefeitura aderiu, por meio de uma “carona” administrativa, a uma Ata de Registro de Preço firmada por um consórcio de pequenos municípios de Minas Gerais. No mesmo dia da adesão, foram empenhados R$ 8 milhões, o que levantou suspeitas imediatas no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público (MP).

As investigações apuram indícios de uma possível solicitação de propina para agilizar a tramitação de documentos e, também, a legalidade da adesão, cuja origem é considerada questionável. Para os órgãos de controle, a velocidade com que o contrato foi movimentado sugere a existência de um esquema estruturado para beneficiar a empresa.

Este, no entanto, não é o único episódio que marca negativamente a gestão da Secretaria-Geral. Recentemente, uma outra licitação — a da coleta de resíduos sólidos — também acabou judicializada, reforçando a percepção de que o governo adota um modus operandi de emergências para justificar contratos milionários, firmados sob pouca ou nenhuma concorrência.

Troca de cadeiras não apaga as digitais

A nomeação de Oscar para a presidência da Agência Reguladora de Serviços Públicos é vista como uma tentativa de evitar sua completa exposição sem, no entanto, afastá-lo do círculo de influência política e administrativa.

Para analistas, não se trata de uma promoção, mas de um gesto para preservar o gestor até a comprovação ou não dos fatos, enquanto se controla os danos políticos que atingem a imagem do Chefe do Executivo Municipal. O gestor de Porto Velho se elegeu com o discurso de modernização e transparência, que lhe deu a vitória no pleito eleitoral de 2024.

Governo contraditório

Situações como essa, corrói a imagem do governo que mal começou seu mandato. E o que foi apresentado como um governo técnico e inovador, aparece associado a práticas de centralização extrema de poder, contratos suspeitos e falta de mecanismos efetivos de controle.

Enquanto isso, as investigações seguem em curso, e os órgãos de controle prometem rigor no apuramento das responsabilidades.

Porto Velho, por sua vez, acompanha atentamente os desdobramentos de uma crise que ameaça não apenas o governo, mas a confiança da população na gestão municipal.

Fonte: noticiastudoaqui.com

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