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CRIME SEM CULPA E SEM PROVA - Bolsonaro compara acusações da PGR com assassinato de marciano

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comparou os crimes atribuídos a ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR) com a acusação de assassinar um marciano. A metáfora foi usada pelo líder conservador para ilustrar, a seu ver, o absurdo das denúncias apresentadas contra ele.

A declaração ocorreu durante entrevista ao portal Poder360 nesta terça-feira (15).

– Não teve armas. Se pegar as polícias legislativas da Câmara e Senado, nenhuma arma foi apreendida. É uma denúncia que fica difícil de se defender. É quase você se defender, por exemplo, de ter matado um marciano. E nem o corpo do marciano estava lá – ironizou.

A PGR apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) suas alegações finais na ação penal que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022 e pediu a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nas alegações, a entidade atribui ao líder conservador os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Se somadas, as penas podem chegar a 43 anos de prisão.

O órgão também pede a condenação de outros sete réus. São eles: o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) Augusto Heleno, o ex-comandante da Marina Almir Garnier, o ex-ministro da Casa Civil Walter Braga Netto, o ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

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