
Porto Velho, RO – Em entrevista ao canal Humor Rondoniense durante o Arraial Flor do Maracujá, o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), confirmou oficialmente sua pré-candidatura ao Senado nas eleições de 2026.
Rocha declarou que planeja renunciar ao cargo para disputar a vaga, o que permitirá que o vice-governador, Sérgio Gonçalves (UB), assuma o comando do Executivo estadual. Esse posicionamento representa um possível aceno de pacificação na relação entre o governador e seu vice, colocando fim às tensões políticas que marcaram a gestão nos últimos meses.
A declaração foi dada exatamente dois dias após a visita do ex-presidente Lula ao estado — um contexto que reforça a relevância política do momento em Rondônia.
Prevendo esse desenrolar, reportagens anteriores já sinalizavam que a decisão de Rocha sobre a candidatura ao Senado estaria definida, caracterizada como “martelo batido”. Além disso, Marcos Rocha já havia afirmado publicamente que Sérgio Gonçalves assumiria o governo estadual quando deixasse o cargo.
Panorama político e implicações
Ponto | Detalhes |
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Pré-candidatura anunciada | Rocha formalizou intenção de disputar o Senado em 2026, sinalizando renúncia prévia ao governo. |
Transição planejada | Caso se confirme a renúncia, Gonçalves terá papel estratégico como sucessor no Palácio Rio Madeira. |
Clima político | A declaração dá indícios de uma aproximação entre Rocha e Gonçalves, após um período de tensões. |
Contexto recente | O anúncio ocorre logo após visita de Lula e precede especulações de renúncia antecipada. |
Esta movimentação política ganha repercussão imediata nas articulações partidárias do estado, alinhando estratégias eleitorais e possibilidades de continuidade administrativa.