
No seu plano de transformar o STF em sistema defensivo das causas próprias, Lula quer que Jorge Messias, o Bessias, seja o substituto de Luís Roberto Barroso no STF.
Em órbita lunar, o presidente da República já conta com Cristiano Zanin, Flávio Dino e o filho pródigo Dias Toffoli. Jorge Messias, assim, seria o seu quarto satélite.
Dos outros sete ministros, Edson Fachin e Cármen Lúcia não são pessoalmente próximos de Lula, mas lhe são ideologicamente afins.
O problema é que ambos não são confiáveis para garantir sempre uma maioria permanente ao presidente da República. Edson Fachin desgarra vez por outra do petismo em causas criminais; Cármen Lúcia é muito influenciável por Gilmar Mendes.
Com sorte, e isso certamente não falta a Lula, a ministra poderá antecipar a sua aposentadoria, o que permitirá ao chefão petista ampliar o número de satélites lunares.
Nesse caso, forçosamente, ele precisaria encontrar uma mulher para a vaga, mas isso está longe ser problema insolúvel, visto que não faltam mulheres lulistas no país. Lula teria, então, quase a maioria do STF.