Blog da Jornalista Victoria Bacon
A megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV), na Zona Norte do Rio de Janeiro, desde a última terça-feira, 28 de outubro, já é a mais letal da história, segundo números do governo do Rio de Janeiro. O tráfico orquestrou represálias em diferentes pontos da cidade do Rio de Janeiro.
Um projeto da deputada carioca, Taliria Petrone, do partido de extrema-esquerda, PSOL, quer proibir o uso de helicópteros e drones em operações policiais contra zonas de traficantes. No dia anterior à operação contra as áreas de domínio a base de fuzil do tráfico, duas pessoas foram assassinadas, incluindo uma idosa. Nenhum muxoxo de tristeza de eleitores do PSOL ou do PT, enfim de qualquer partido de esquerda.
Políticos e militantes de esquerda foram às redes sociais para atacar a polícia e consequentemente as forças de segurança no RJ em um momento em que o mundo se une contra o tráfico de drogas.
Cidades inteiras estão sob domínio de facções e moradores sendo expulsos. Já não há estado brasileiro livre da influência do CV, do PCC ou de múltiplas outras organizações criminosas. Ao longo das últimas cinco décadas, elas se multiplicaram, ganharam capilaridade e forjaram alianças ou inimizades na disputa por território.
Hoje, o Nordeste é a região com o maior número de organizações criminosas conhecidas pelo MJSP — 46 foram mapeadas entre 2022 e 2024. Em seguida, aparecem as regiões Sul (24), Sudeste (18), Norte (14) e Centro-Oeste (10).
Para um esquerdista, a luta ideológica é tudo. Todos os demais objetivos e desejos humanos, por mais elevados e urgentes, devem ser subordinados a essa exigência primeira, única e obsidiante. O combate às drogas e principalmente ao tráfico/narcotráfico não constitui exceção.
Perseguir os traficantes, ajudá-los ou simplesmente esquecê-los é, pois, para a mentalidade esquerdista, uma simples questão de oportunismo.
Prioridade, mesmo, só existe uma: eliminar a execrável "direita", seja com a ajuda dos traficantes, seja a despeito deles, seja enterrando-os na mesma cova com os reacionários.
Olavo de Carvalho considerava os traficantes de drogas criminosos e acreditava que a esquerda os utilizava de maneira oportunista para fins políticos. Em um dos seus ensaios ele escreve: Chegará um dia que o governo colocará o traficante como vítima e quando esse dia chegar, a impunidade vai imperar em todas as camadas da sociedade brasileira. O celular que é furtado, a loja que é assaltada, a casa que é invadida tudo acaba sustentando a boca de fumo e consequentemente o tráfico de drogas.
No meio da operação policial que deixou mais de 100 mortos entre traficantes e… bem, outros traficantes no Rio de Janeiro, o rapper Oruam, filho de Marcinho VP, viralizou com uma curiosa frase, conforme reproduzida por Mônica Bergamo, colunista da Folha de São Paulo: “Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”, Finalizando: Enquanto houver o narcotráfico, o pilar de todos os males da sociedade, haverá CVV, PC e etc... .
Enquanto cidades inteiras são tomadas por facções, seja PCC ou CV, que expulsam moradores, trabalhadores, famílias, políticos de esquerda atacam policiais nas redes sociais e revela o pior que pode existir num ser humano: Defender o bandido, o traficante e colocá-lo como vítima, como bem mencionou Lula, presidente do Brasil: "os traficantes são vítimas dos usuários".
