
O ex-deputado federal Natan Donadon, figura já marcada por condenações criminais, afirmou em entrevista recente que há “segredos guardados” envolvendo não apenas sua atuação política e judicial, mas também a destruição de provas e uma suposta perseguição institucional que, segundo ele, teria interferido no curso de seu processo.
Donadon, condenado por crimes como peculato e formação de quadrilha, foi alvo de denúncias e ação do Supremo Tribunal Federal, com a prisão decretada em processo que envolveu apropriação indevida de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Na sua manifestação mais recente, ele sustenta que algumas etapas do processo foram comprometidas pela falta ou desaparecimento de documentos que poderiam modificar o entendimento dos fatos, além de questionar o tratamento que teria recebido por parte dos órgãos de Justiça e autoridades envolvidas.
Embora não tenha detalhado publicamente todas as provas que alega ter sido destruídas, a declaração reacende discussões sobre garantias ao direito de defesa, preservação de provas e funcionamento do sistema jurídico em casos de alto impacto político-criminal.
A fala de Donadon tem repercutido em Rondônia, especialmente no meio político, jurídico e da imprensa, suscitando pedidos de explicações das autoridades competentes para averiguar se houve falhas processuais ou irregularidades na tramitação de seu caso.
Este episódio coloca em evidência não apenas a trajetória controversa de Natan Donadon, mas também o desafio de assegurar processos transparentes e isentos, sobretudo quando envolvem figuras públicas e temas sensíveis como corrupção, poder local e controle institucional.
Fonte: noticiastudoaqui.com