Deputado de RO 'faz homenagem' para ele mesmo durante CPMI do INSS




O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) surpreendeu os presentes na sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), nesta terça-feira (18), em Brasília, ao interromper os trabalhos para tocar uma música feita em homenagem a ele mesmo.

A reunião tinha como foco ouvir João Carlos Camargo, conhecido como “alfaiate dos famosos” e suspeito de receber R$ 24 milhões desviados do instituto. Mesmo assim, Chrisóstomo chamou a atenção dos colegas para reproduzir o áudio.

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“Eu gostaria de pedir autorização para colocar o que me enviaram e me emocionou. Esqueçam o nome Coronel Chrisóstomo. Não é carnaval, não é nada. É uma música que os senhores vão prestar atenção, por favor”, afirmou.

A cena provocou risadas entre os parlamentares. Após o desvio momentâneo do foco, a presidência da CPMI precisou intervir para retomar a ordem e seguir com os trabalhos previstos para o dia.

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Logo depois, o deputado explicou que decidiu tocar a música porque ela menciona os trabalhos da comissão.

“O autor fez por conta própria uma música para falar da CPMI e do trabalho de todos aqui. Eu me emocionei, e isso serve para cada um de vocês que está construindo uma nova rota no nosso Congresso Nacional”, disse.

CPMI do INSS

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), criada para investigar fraudes bilionárias que prejudicaram aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), inicia seus trabalhos nesta semana.

A expectativa é que os parlamentares que participarem da reunião deliberem sobre as normas de funcionamento da Comissão e apresentem o plano de trabalho referente ao tema.

Além dos descontos indevidos em benefícios previdenciários, feitos por sindicatos e associações sem autorização prévia dos beneficiários, a CPMI também investigará empréstimos consignados fraudulentos, contratados sem o consentimento dos aposentados.


FONTE G1RO/PORTAL O FATO



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