Pais são suspeitos de torturar e matar bebê e alegam que ficavam 'nervosos' quando ele chorava



Pai tem 20 anos e a mãe tem 17 anos. Eles confessaram que torturavam o bebê porque “ficavam” nervosos quando ele chorava.

 

Um casal foi conduzido até a delegacia enquanto velava o próprio filho, um bebê de dois meses, por suspeita de ter matado a criança em Rolim de Moura (RO), no fim de semana. Eles confessaram que torturavam o bebê porque “ficavam” nervosos quando ele chorava.

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O pai tem 20 anos e a mãe tem 17 anos, segundo a Polícia Civil. Ele foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva nesta segunda-feira (13). A adolescente foi apreendida.

 

Inicialmente o caso foi registrado como engasgo. Os pais acionaram o Corpo de Bombeiros e contaram que encontraram a criança morta no berço assim que acordaram, por volta de 8h da manhã do sábado (11).

O corpo da vítima foi levado para análise e, durante a tarde, o médico legista informou sobre a suspeita de que a morte não foi “natural”. Isso porque no corpo da criança existiam marcas de violência.

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“A criança apresentava uma série de lesões no corpo, na cervical, no pescoço, no rosto. Apresentava uma rigidez que demonstrava ter sido morta há pelo menos 10 horas e o rosto demonstrava que a criança tinha sido ‘comprimida’”, relata o delegado Daniel Hoffmann.

Assim que foi informado sobre a suspeita, o delegado pediu que o casal fosse conduzido até a delegacia. Eles estavam no velório do bebê quando os policiais chegaram.

A adolescente confessou à polícia que torturou o filho porque “ficava nervosa” quando a criança chorava pela madrugada. Segundo o delegado, a mãe esganava a criança e colocava a mão na boca para que ela parasse de chorar.

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O pai também confessou que colocava o dedo na boca da criança, puxava a língua e comprimia o pescoço para que o menino parasse de chorar.

(g1)



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