Coluna Simpi - Seu CNPJ está irregular? E agora o que fazer?
Seu CNPJ está irregular? E agora o que fazer?
Dados mostram que mais de 90% dos empreendedores individuais quando abrem sua empresa, na verdade só estão colocando no papel o que já faziam, só que na informalidade. Alguns costumes deste tempo permanecem, principalmente pelo desconhecimento de que agora são cidadãos contribuintes. Outro motivo, além da falta de conhecimento, são os altos e baixos da economia, onde faz com que em um mês se venda muito mas o MEI é pego sem produto na prateleira. Já para o próximo mês ele corre e faz seu estoque e aí as vendas caem muito, e aí ficam sem dinheiro e devendo. Nestes casos e nesta situação, a última coisa da qual se lembram é pagar seus impostos.
Caso haja descuido, o problema vai acumulando, e o MEI começa a achar que já não tem como resolver. Procura técnicos, que repassam informações desalentadoras e com valor alto para resolver as pendências da empresa.
Atento a essa situação, e com o alto índice de inadimplência do MEI, que chega a 62,3%, o Simpi criou o programa “Atendimento Integrado as Micro e Pequenas Empresas”, ganhador de prêmio dado em 2013 pelo Ministério da Indústria e Comércio, onde pretende resolver todas as questões relacionadas ao empreendimento em um só lugar, rapidamente com custos bem baixos para o MEI. Assim acontece com empresas que não recolhem as taxa já a 3 ou 4 anos, que podem renegociar seus débitos com a Receita Federal em até 60 meses, e que a renegociação é feita em minutos, passando a empresa a constar como regularizada, o que abre muitas portas.
O SIMPI , faz todo esse atendimento para a solução destes problemas. Você pode procurar a sede na Rua Padre Chiquinho, 1454, bairro Pedrinhas. Ou de forma online pelo WhatsApp (69) 9 9933-0396.
Simpi avisa: Banco do Povo tem 13 milhões para emprestar a juro zero
Em tempos de pandemia, a realidade de muita gente mudou. Para o empreendedor o impacto foi excessivamente forte. Por isso o Banco do Povo em parceria com o Governo de Rondônia, através da Superintendência de desenvolvimento (SEDI), está oferecendo linhas de créditos especiais para empreendedores de pequenos negócios com o objetivo de auxiliar as empresas no enfrentamento dos impactos financeiros do novo coronavírus.
E com esse cenário, o Sindicato da Micro e Pequena Indústria de Rondônia - SIMPI abraçou a ideia de facilitar processos burocráticos para o MEI, para a micro e também para a pequena empresa. E como funciona? - O processo via Simpi é todo online, desta forma o empreendedor pode fazer a solicitação, chegando até a aprovação do crédito sem sair de casa. Todo o procedimento de análise de crédito é feito online. Os sócios recebem todas as orientações online, assim como os formulários e lista de documentos. Eles preenchem e enviam ao Simpi, que como ponte, envia esses documentos ao Banco do Povo para análise e processamento de dados. Ao final, crédito aprovado ou não, o banco faz contato e orienta para os próximos passos. O serviço pode ser solicitado pelo via whats 69 9 9933 03 96 - Tem alguma dúvida? Procure o SIMPI.
Mais de 5.500 empresas foram abertas em 2020 em Porto Velho
Mesmo em meio à pandemia, o ano de 2020 registrou um aumento de 22,53% no número de empresas em Porto Velho em comparação com 2019. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.
No ano passado, foram abertas 5.987 empresas no município perfazendo um total de 32.592, sendo, 21.388 MEI’s. No Brasil, o número de novas empresas abertas em 2020 superou em 6% o ano anterior agora com mais de 16,5 milhões . A grande maioria da natureza jurídica dos novos CNPJ's é formada por microempreendedores individuais (MEIs), que, por causa das facilidades em relação a burocracia e a facilidade da abertura mostram o espirito empreendedor do Porto-Velhense.
Ramo de atividade - Os novos empreendedores que decidiram iniciar o negócio em Porto Velho são do ramo de fabricação de produtos de padaria e confeitaria, vestuário, restaurantes, cabeleireiro/ manicure / pedicure com maior número de CNPJ’s.
A inflação e a retomada da economia
Estatísticas divulgadas pelo governo mostram sinais de recuperação na atividade econômica, o suficiente para o Brasil chegar a um patamar próximo ao do período anterior ao isolamento social, segundo o economista Otto Nogami. Entretanto, ele chama atenção para a inflação, medida pelo IPCA. “O aumento generalizado dos preços ocorre por uma disfunção na oferta e na demanda. Durante o isolamento, muitas indústrias fecharam temporariamente, fazendo com que a oferta de produtos e serviços fosse reduzida. Mas com o auxílio emergencial, as famílias voltaram ao consumo. Então, à medida em que a indústria deixou de produzir, mas a demanda permaneceu, criou-se desequilíbrio e a consequente alta de preços”, explica.
Nogami destaca ainda que as micro e pequenas empresas são a base da cadeia produtiva e muitas delas são fornecedoras de insumos. “Quando uma delas encerra suas atividades, atinge justamente as grandes que estão no topo da pirâmide. Portanto, para estabelecer um crescimento sustentável, o governo deveria priorizar as pequenas e médias empresas”, alerta.
Assista:https://youtu.be/ELAimb_Epts
As reformas do governo
O advogado tributarista, Mário Franco, ressalta a necessidade de reformas estruturais ainda este ano, sobretudo a tributária. Segundo ele, devemos debater uma proposta que concentre tributação sobre a renda e patrimônio, liberando a indústria e toda atividade empresarial do pagamento de tributos em cadeia. “Precisamos de um sistema que tenha apenas o imposto de consumo na ponta. Assim, alcançaríamos uma justiça fiscal e social maior”, garante. Assista:https://youtu.be/7lz32nxhDBM
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