Ariquemes (RO), 15 de setembro de 2025 — A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia realizou na tarde de sexta-feira (12) uma grande apreensão de medicamentos contrabandeados supostamente originários do Paraguai, além de outros produtos irregulares, e prendeu dois homens em flagrante na BR-364, em Ariquemes.

Abordagem e descobertas

A ação teve início após denúncias de que um veículo trafegava em alta velocidade de forma perigosa pela rodovia federal. Após diligência, os policiais interceptaram o automóvel descrito e abordaram os dois ocupantes. Em entrevista, os agentes identificaram irregularidades: nenhum documento fiscal ou alfandegário foi apresentado para justificar a posse da carga.

Dentro do veículo, a equipe da PRF localizou uma série de itens contrabandeados, incluindo medicamentos, aparelhos eletrônicos e até bicicletas elétricas. Entre os medicamentos, havia substâncias classificadas como de uso controlado e outras proibidas no Brasil.

Prisões e encaminhamentos

Os dois ocupantes do automóvel foram presos em flagrante e encaminhados, junto com o veículo e os produtos apreendidos, à Polícia Civil de Ariquemes. A ocorrência será investigada sob a suspeita de crimes como contrabando, descaminho e eventual falsificação ou adulteração de produtos medicinais.

Contexto e relevância da ação

A apreensão reforça o compromisso da PRF com o combate ao contrabando e à entrada irregular de produtos sem controle sanitário no país. A atuação em ações similares já resultou em grandes apreensões de medicamentos proibidos e mercadorias sem documentação fiscal em outros estados, como Mato Grosso, Minas Gerais e Santa Catarina.

Produto contrabandeado representa não apenas uma evasão fiscal, mas também ameaça à saúde pública, uma vez que sua qualidade e segurança são desconhecidas. Esse tipo de crime costuma financiar redes de contrabando que operam em zonas de fronteira, especialmente com o Paraguai.

Dados principais da operação

Importância para a segurança e saúde pública

Essa operação evidencia a atuação preventiva da PRF na proteção dos consumidores e na defesa dos cofres públicos. Produtos sem registro ou autorização da Anvisa podem causar efeitos adversos graves. A investigação servirá para identificar a origem da carga e os possíveis impactos na rede de distribuição clandestina.

A continuidade da fiscalização e o reforço da cooperação entre órgãos federais, estaduais e municipais são fundamentais para coibir a circulação de mercadorias ilícitas pelas fronteiras brasileiras — especialmente na região da Tríplice Fronteira, com Paraguai e Bolívia.

Fonte: noticiastudoaqui.com