O lixo e a falta de cidadania
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Que o lixo é o responsável pelo aparecimento de várias doenças, isso todo mundo já sabe, não precisa que os especialistas no assunto venham nos dizer. Aliás, o lixo é um dos maiores problemas ambientes do mundo. O que acontece é que pouco ou quase nada tem sido feito para resolver o problema – que é grave. Entra governo, sai governo, e a situação só piora. Basta um simples olhar pelos declives de qualquer via pública de Porto Velho para se notar a montanha de detritos que são jogados, em sua grande maioria, por adultos que, por completa ignorância, por descaso ou mesmo índole perversa, não pensam duas vezes em sujar o meio ambiente, jogando todo tipo de porcaria na natureza.
Alguns administradores acham que a resolução do problema passa, necessariamente, pela aquisição de novos carros para a coleta e o aumento do quadro de funcionários, não somente para o recolhimento, como também para a limpeza preventiva das ruas e dos córregos, onde o lixo se acumula à espera da chuva, para causar danos matérias e, principalmente, à saúde, mas se esquecem dos lixões, onde o lixo é depositado a céu aberto, sem uma pré-seleção de materiais recicláveis e orgânicos.
Todos os anos, milhões de reais são gastos em campanhas publicitárias sobre o assunto, que em nada contribuem para, pelo menos, minimizar o problema. Leis para punir os indivíduos que emporcalham as ruas, irresponsavelmente, existem. E não são poucas. Mas elas também se mostraram ineficazes. Enquanto essa gente não compreender que cidade limpa é um ato de cidadania e, consequentemente, de melhor qualidade de vida para os que vivem nela, continuaremos vulneráveis aos mais variados tipos de enfermidades - algumas, inclusive, próprias de países atrasados.
Não é de hoje que ouço falar na construção de um aterro sanitário no município de Porto Velho. Salvo engano, desde 1996, mas, até agora, nada. Durante as campanhas eleitorais, a construção de aterros sanitários é prioridade politica. Passada a refrega, o lixo continua sendo depositado em grandes terrenos afastados do centro urbano.
Por Valdemir Caldas
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