UNIÃO ACRE-RONDÔNIA - Já fazem 35 anos da invasão acreana na Ponta do Abunã e até hoje os vizinhos tem interesse na região

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Região conflitada

 

Já fazem 35 anos da invasão acreana na Ponta do Abunã, onde estão os distritos de Nova Califórnia, Extrema, Vista Alegre do Abunã e Fortaleza do Abunã. Poucos se lembram que a governadora Yolanda Fleming, com tropas da sua Policia Militar invadiu e tomou posse da região que chegou a fazer parte do mapa do vizinho Acre. A invasão ocorreu no governo Ângelo Angelim e seu sucessor Jerônimo Santana retomou a região na marra. Tantos anos depois, com os dois estados já conciliados, teremos nesta sexta-feira a inauguração da ponte sobre o Rio Madeira na região que foi conflitada.

Indícios acreanos

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Até hoje a população e os políticos acreanos consideram a região e a ponte a ser inaugurada hoje pelo presidente Bolsonaro como território acreano. Um dos balneários prediletos dos acreanos é  Fortaleza do Abunã, onde predominam casas de veraneio dos nossos vizinhos. A presença dos empresários do vizinho estado em Nova Califórnia e Extrema é expressiva e por quase dois anos os serviços de água, energia e telefonia foram fornecidos pelo governo acreano. Os distritos estão mais próximos de Rio Branco e ainda tem uma dependência grande da terra de Galvez.

Os benefícios

Os benefícios com a inauguração da ponte serão inúmeros, um dos mais importantes é a extinção das balsas que cobram até R$ 200,00 para a travessia de um caminhão, num dos maiores golpes de pedágio já vistos no Brasil e os governos do Acre e de Rondônia nunca tiveram forças para arrebentar um cartel que durou quase 50 anos de exploração. A viagem ficará mais curta, os preços do transporte de alimentos, materiais de construção mais baratos para a população da região rondoniense do Abunã e do vizinho estado do Acre

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Norte Sul

O presidente Jair Bolsonaro assumiu compromisso com as lideranças políticas e empresariais do centro do Oeste para concluir a Ferrovia Norte-Sul que conecta o Maranhão, passando por Tocantins e Goiás, finalizando no porto de Santos, em São Paulo, até o mês de junho. Os estados de Rondônia e do Acre tem a expectativa que um braço desta ferrovia seja estendido para nossa região, seja pela Ferronorte ou pela Ferrogão, que liga o Mato Grosso ao porto de manditiruba, no Rio Tapajós, no Pará. Algum braço de ferrovia, portanto, pode sair para cá. 

A modernização

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As forças políticas do Pará e Amapá estão mobilizadas para um projeto de modernização da frota fluvial na região amazônica, cuja proposta também beneficia os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Como se sabe, na região amazônica, onde a malha de estradas rodoviárias é quase inexistente e tem amplitude apenas em Rondônia, os rios funcionam como estradas e com isto o índice de naufrágios é enorme, principalmente no Amapá, Amazonas e no Pará. Embarcações mais modernas além de reduzir as tragédias, vai também solucionar o elevado índice de escalpelamentos na região Norte nas canoas e rabetas a motor.

Via Direta

*** Nos próximos dias dois suplentes assumem na Assembleia Legislativa: os ex-deputados Ribamar Araújo (PR-Porto Velho) e Saulo Moreira (MDB-Ariquemes) nas vagas de Aelcio da TV PP-Porto Velho) e  Edson Martins (MDB-Urupá)*** Antigos companheiros cogitam a volta as lides políticas do ex-prefeito  de Ariquemes Francisco Sales, que também foi o primeiro deputado federal do Vale do Jamari eleito em 1982*** Aparentemente Sales, que também foi deputado estadual pendurou as chuteiras de vez *** Outros ex-prefeitos rondonienses também se aposentaram, como Dedé de Melo em Guajará Mirim, Assis Canuto em Ji-Paraná, Antônio Geraldo em Presidente Médici, Sueli Aragão em Cacoal, Milene Mota em Rolim de Moura e Daniela Amorim em Ariquemes. 

(Carlos Esperança)


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