A TERRA VOMITA FOGO - Nuvem de gás tóxico gerada por vulcão gigante se move pela Europa
Nuvem de dióxido de enxofre gerada por um vulcão subterrâneo na Islândia preocupa cientistas
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Uma enorme nuvem de gás tóxico está se movendo pela Europa. O dióxido de enxofre está sendo expelido pela erupção de um vulcão subterrâneo na Islândia. Como noticiado pelo Olhar Digital, o vulcão na Península de Reykjanes entrou em erupção no último sábado (16), gerando o risco da liberação do gás.
Nesta quinta-feira (21), foi confirmado que a lava gerada pelo vulcão não foi suficiente para atingir a cidade próxima de Grindavík, evacuada diversas vezes pelas atividades recentes do vulcão, mas mas foi longe o bastante para atingir o mar, criando a nuvem que está sendo monitorada pelos cientistas.
Pela quarta vez em menos de dois meses, um vulcão entra em erupção na Islândia. Crédito: Reprodução redes sociais
De acordo com o Ministério da Meteorologia da Islândia, a emissão de gás SO2 proveniente da erupção foi medida até 50 kg/s, mas os resultados preliminares de novas medições indicam que a emissão de gás diminuiu consideravelmente desde o dia 17.
Apesar da redução, novos dados do Copernicus Atmosphere Monitoring Service (CAMS) mostram que o gás formou uma coluna de 5 quilômetros de altura que desde então foi lançada em direção a outros países do norte da Europa, passando pelo Reino Unido e estando atualmente na região da Escandinávia. Pesquisadores monitoram a rota e acreditam que a nuvem irá para a Rússia nos próximos dias, onde irá se dissipar.
A nuvem não deve causar problemas de saúde para os seres humanos, mas pode impactar a camada de ozônio acima do Ártico, por isso é monitorada de perto.
Imagem: reprodução/Agência Meteorológica Islandesa
Intensa atividade vulcânica na Islândia
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Já foram quatro erupções em território islandês em apenas quatro meses.
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As três últimas ocorreram em 18 de dezembro de 2023, em 14 de janeiro de 2024 e em 8 de fevereiro de 2024.
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Por conta da intensa atividade vulcânica, Grindavik chegou a ser esvaziada em 11 de novembro.
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Na oportunidade, os moradores puderam voltar para suas casas no dia 22 de dezembro, antes de serem removidos do local mais uma vez.
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Após a primeira erupção, muros foram construídos ao redor do vulcão.
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O objetivo era que, em caso de novas atividades vulcânicas, a lava fosse direcionada para longe das casas.
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Uma das explicações para as várias erupções registradas no local é que a ilha da Islândia fica entre duas placas tectônicas: a norte-americana e a euroasiática.
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Uma falha contorna a capital da Islândia, Reykjavik, e atravessa diretamente a península de Reykjanes, onde fica Grindavik.
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No total, o país tem 33 vulcões, ou sistemas vulcânicos, catalogados como ativos.
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Em média, ocorre uma erupção a cada quatro ou cinco anos em território islandês.
(olhardigital)
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