LÍNGUA DE FOGO – Segurança ou sinecura, o que o estado nos entrega?

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      Combater organizações criminosas é com combater uma Hidra: corta-se uma cabeça e nasce outra.

      O desafio é descobrir em qual cabeça está o comando. Se descobrir, degole, e as outras morrerão.

      Se não conseguir descobrir quem manda, a luta será prolongada, sempre com a vitória da Hidra, pois se regenera e se fortalece.

      Este é o desafio que o vice-governador Sérgio Gonçalves, provisoriamente como chefe do executivo estadual, está enfrentando agora ao encarar as facções criminosas que tomaram conta do estado, e de partes da Capital.

      Diante da inoperância do estado ao longo do tempo, das leis protetivas aos criminosos, dos benefícios alargados e concedidos pelo Poder Judiciário aos bandidos, e dos exemplos vindos da Suprema Corte do Brasil em favor da escória de alto coturno, a mensagem é de que o crime compensa.

      Em função disso, as organizações criminosas se organizaram e se multiplicaram.

      O terror imposto nessa madrugada em Porto Velho, com tiroteios, mortes, veículos incendiados em três municípios, é só uma pequena demonstração da capacidade planejar e executar, simultaneamente, ações de ação e reação por uma célula destas organizações, agora, internacionais.

      As vitórias que as forças de segurança do Estado de Rondônia obtiverem agora, com a prisão de executores destas ações criminosas, e a aparente tranquilidade que vier em seguida, será mera ilusão de pacificação social.

      Os espaços retomados hoje, serão perdidos amanhã, se as ações de vigilância e combate não forem permanentes, com a presença de todos os serviços do estado, duramente custeados pelo cidadão pagador de impostos, não se mantiverem nas áreas conflagradas.

      Talvez seja momento propício para rever o privilégio ofertado pelo estado a autoridades do judiciário, do MP, da Assembleia Legislativa e até de prefeitos e vereadores além de ex-governadores que ocupam, como segurança pessoal, cerca de um quarto da tropa das forças de segurança estadual.

      Outros 10 por cento estão ocupados com atividades técnicas e administrativas, que podem ser exercidas por servidores civis.

      E este contingente, afastado das suas funções, poderá vir a ser incorporado àqueles que estão nas ruas cumprindo o dever de polícia: combater o crime e oferecer segurança a todos.

      A casta privilegiada tem condições de bancar segurança privada do próprio bolso. E exibir sua vaidade.

      É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.

      Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ publicado toda terça-feira, às 17hs30.

      Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.

      Fonte: noticiastudoaqui.com                                     

       


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