Encerrando a “turnê mensal” de maio pelos planetas do Sistema Solar, a Lua vai se encontrar com Júpiter nesta quarta-feira (28), em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica. O evento em si será pela manhã, mas o par já poderá ser visto bem juntinho no início da noite anterior – só que por pouquíssimo tempo.
De acordo com o guia de observação astronômica In-The-Sky.org, a Lua vai compartilhar com Júpiter a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre) às 10h13 da manhã (pelo horário de Brasília), momento em que não estarão visíveis no céu.
No entanto, entre 17h38 e 18h43 desta terça (27), eles podem ser vistos 12° acima do horizonte noroeste – quase ofuscados pela luz do crepúsculo.
O par não estará próximo o bastante para ser visto junto com um telescópio, mas será observável a olho nu ou com um par de binóculos.
Enquanto a Lua estará em magnitude de -9.0, a de Júpiter será de -1.9, com ambos na constelação de Touro. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
Um estudo publicado na revista Nature encontrou atividade vulcânica na Lua, comparando-a ao satélite natural de Júpiter Io, o corpo mais vulcânico do Sistema Solar.
Segundo a pesquisa, enquanto na Terra o material vulcânico é rico em silicato, o que engrossa a lava e permite que ela se acumule em enormes montanhas, na Lua, a lava era provavelmente mais fluida, infiltrando-se pela crosta e espalhando-se lateralmente, em vez de se acumular.
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