
A jovem chamada de “Japinha do CV” nas redes sociais negou a existência do apelido e afirmou estar “viva e bem” em um vídeo publicado na noite desta terça-feira (11). Haviam circulado imagens de Maria Eduarda a associando à facção Comando Vermelho (CV) e a incluindo entre as 117 mortes de suspeitos durante a megaoperação policial, realizada em 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.
Entenda: Corpo ligado à Japinha do CV era de homem da Bahia
"Meu nome é Maria Eduarda, eu tô viva. (...) Tudo que aconteceu foi a internet que criou, porque em nenhum momento eu me pronunciei, minha família ou alguém próximo a mim veio falar na internet que eu tinha morrido", disse em um vídeo, publicado nas redes sociais.
Boatos da morte da "Japinha do CV"
A jovem afirmou nas redes sociais que todas as informações suas que circularam desde a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 117 suspeitos ligados ao Comando Vermelho, são falsas.
Imagens em que ela apareceria portando um fuzil e supostas conversas com uma amiga durante o confronto foram ligadas a ela sob o apelido “Japinha do CV”, apontada como de uma das principais traficantes da facção.
Nos dias seguintes à operação, passaram a circular boatos de que ela teria morrido no confronto com a polícia, incluindo a alegação de que pertencia à ela o corpo que aparece em uma foto com um tiro no rosto, utilizando uma roupa camuflada.
O iG teve acesso a imagem, mas optou por não divulgar por se tratar de conteúdo sensível. A polícia informou que a foto em questão se tratava de um traficante do sexo masculino e, no balanço oficial de mortos, nenhum nome feminino foi divulgado.