Renato Aragão fala após ser processado pela filha: “Nunca precisou”



Renato Aragão se pronunciou após Juliana Rangel Aragão, sua filha mais velha, entrar com uma ação de cobrança contra o próprio pai. Em nota enviada à coluna Fábia Oliveira, através de sua equipe, o comediante esclareceu que, há mais de uma década, “ficou acordado que uma parte dos recursos herdados por Juliana da herança de sua mãe fosse administrada pelo pai” com a intenção de “garantir que seu patrimônio estivesse protegido e bem-organizado”.

No processo, Juliana diz que o humorista deixou de quitar um empréstimo de R$ 950 mil, firmado entre os dois em dezembro de 2018. O “calote” seria de cerca de R$ 872 mil. O valor emprestado não teria saído de economias pessoais, mas sim da venda de um imóvel herdado da mãe de Juliana, Martha Maria Rangel Aragão, que é falecida. Segundo consta no documento, quantia foi destinada ao empréstimo para o pai.

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No pronunciamento, Renato Aragão alega que, neste ano, Juliana deixou a casa sem comunicar seu paradeiro e sem manter contato com a família, “inclusive deixando a filha menor aos cuidados do avô”. Desde então, segundo ele, todas as tentativas de aproximação têm sido sem sucesso.

Ainda no texto, a equipe esclareceu que “Renato Aragão não precisa nem nunca precisou dos recursos de Juliana e que isso nunca foi incorporado ao patrimônio dele nem de sua esposa, sendo apenas administrados pela família por segurança da própria Juliana”.

Leia a nota completa:

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“Há mais de uma década, e sempre com o apoio de orientação jurídica, ficou acordado que uma parte dos recursos herdados por Juliana da herança de sua mãe fosse administrada pelo pai, processo conduzido seguindo as orientações do advogado da própria Juliana. A intenção, desde o início, foi simples: garantir que seu patrimônio estivesse protegido e bem-organizado, de forma que ela pudesse utilizá-lo com tranquilidade ao longo do tempo, sempre priorizando também a segurança e o bem-estar de sua filha menor de idade.

Esse arranjo familiar — comum em muitas famílias que buscam apoio na gestão financeira — sempre funcionou de maneira transparente. Sempre que havia necessidade de movimentações extraordinárias que não eram do dia a dia (como despesas domésticas, uma vez que Juliana morava na casa do pai), eram registradas por escrito, justamente para que Juliana tivesse controle claro sobre o que tinha sido usado e o que permanecia reservado para ela.

Neste ano, porém, Juliana deixou a casa sem comunicar seu paradeiro e sem manter contato com a família, inclusive deixando a filha menor aos cuidados do avô.

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Desde então, todas as tentativas de aproximação feitas pelo pai e pelos familiares têm sido sem sucesso. O que tem chegado à família são apenas notificações jurídicas, e-mails com teor de chantagem e conteúdos publicados na internet que não representam a realidade.

O único objetivo da família, neste momento, é preservar a integridade emocional de Júlia e garantir que os recursos pertencentes à própria Juliana continuem sendo administrados com responsabilidade, até que seja possível retomar o diálogo de forma respeitosa e segura. Também preocupa a interferência de terceiros, desconhecidos da família e que possam estar usando de má-fé na condução do processo, tentando se aproveitar da triste situação para ganhos financeiros.

Que fique claro que Renato Aragão não precisa nem nunca precisou dos recursos de Juliana e que isso nunca foi incorporado ao patrimônio dele nem de sua esposa, sendo apenas administrados pela família por segurança da própria Juliana.

A família segue aberta ao entendimento, sempre com respeito à relação de pai e filha, que é a parte mais importante desse triste episódio”.

Entenda a ação contra Renato Aragão

Segundo o Notícias da TV, Renato Aragão deveria devolver o valor do empréstimo até 31 de dezembro de 2023, o que não ocorreu. Juliana afirma que parte da dívida chegou a ser paga, um total de R$ 77 mil, mas que os valores foram administrados pela madrasta, Lilian Aragão, com quem mantém uma relação de conflito.

Segundo ela, Lilian passou a exigir que assinasse recibos de quitação parcial, alegando que despesas pessoais teriam sido custeadas pelo casal, visto que Juliana ainda morava na casa do pai. Ainda assim, Juliana Aragão admite que nem todos os comprovantes foram preservados, já que não tinha controle direto sobre as próprias finanças à época.

A filha de Renato Aragão decidiu recorrer ao Judiciário após não ter sucesso nas tentativas extrajudiciais de receber o restante do valor. Na ação, ela pede que o pai seja condenado ao pagamento integral da dívida atualizada, acrescida de juros, correção monetária e honorários advocatícios de 20%.



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