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Em um país que despenca na insegurança jurídica, em todas os setores de atividade; onde a Constituição Federal é desprezada, e as leis infraconstitucionais, precarizadas, pelos próprios juízes e ministros, da menor à maior instância, investigar e correr atrás de bandido é algo desafiador e desanimador.
O policial corre atrás de bandido e põe sua vida em perigo porque é o seu serviço, o seu ganha pão. O delegado investiga, prende e apresenta ao juiz o criminoso preso em flagrante, porque este é o seu ofício. Mas sabe que será libertado na audiência de custódia. Logo ele cometerá novo crime. E começa tudo de novo.
Para o criminoso que permanece preso, julgado e condenado dando continuidade à prisão, ainda resta a ‘saidinha’ pela porta da frente do presídio. E não volta mais.
Mas para quem tem dinheiro, existe outras portas: as do judiciário, notadamente, nas cortes superiores. Ali, até as toneladas de drogas presas, são liberadas. Os bens apreendidos adquiridos com recursos oriundos dos crimes, são devolvidos. Não é mesmo de lascar?
Na sociedade, fica a percepção da vitória da impunidade, e de que vivemos no reino de Ali-Babá muito além dos 40 ladrões, onde o crime compensa, é exaltado, comemorado e glamourizado.
Ainda assim, os governos estaduais têm que fazer a sua parte, para não regredirmos à selvageria e barbárie primitiva.
O ‘Língua de Fogo’ de hoje trata deste assunto. Veja o vídeo a seguir e faça o seu próprio juízo.
Fonte: noticiastudoaqui.com