O desafio do Léo em reeducar o povo e manter a cidade limpa



 

É mais fácil erguer um prédio, abrir uma estrada, construir uma escola ou fazer uma ponte, do que mudar velhos e arraigados costumes, onde a boa educação não chegou.

Porto Velho, Capital de Rondônia, cidade centenária, sempre conviveu com os maus hábitos sanitários e muitas outras mazelas. Tanto, que foram internalizadas no consciente das pessoas ao longo dos tempos, como coisas normais. E não são.

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Jogar coisas inservíveis nos canais da cidade, outrora limpos igapós, não é normal. Ligar o vaso sanitário com os canais, também não é. Fazer morada nas margens do canal, é crime ambiental. E por aí vai. E olha que eles, os ditos canais, entrecortam toda a cidade.

Da mesma forma que deixar o terreno baldio virar matagal e lixeira pública, tomar conta da calçada, expulsar o pedestre para o meio da rua, servir de esconderijo de bandidos e produtos roubados, destruindo a segurança e a qualidade de vida do vizinho, é grave ofensa à legislação posta. Mas ninguém ver e ninguém pune.

O comerciante que jogo as embalagens das suas mercadorias nas calçadas, o outro que joga o entulho da reforma no passeio público ou que usa o dito passeio para armazenar materiais de construção, comete ato ilícito e é desrespeitoso com os vizinhos e os pedestres.

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Também os comerciantes noturnos das calçadas, e principalmente, os diurnos que tomam as ditas calçadas como extensão das suas lojas, dos seus negócios, ou a transformam em sua garagem particular, ofendem a lei e os direitos dos outros.

Todas estas pessoas tem em comum um comportamento atrasado, deseducado que denigre a cidade e ofende a sociedade. Todos promovem a desordem e ofendem a lei. Todos são passíveis de sanções e punições. Mas a impunidade normaliza as más condutas.

O prefeito Léo Moraes vem se esforçando para tirar águas e lixo de dentro das casas das pessoas. Foi algo que ele prometeu como compromisso de campanha. Mas ele sozinho não dará conta desta tarefa.

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Não adianta gastar milhões do dinheiro do povo, limpando canais, desobstruindo boca-de-lobo, recolhendo entulhos, roçando mato, e fazendo apelo nas redes sociais, se mal as máquinas se retiram e as equipes de limpeza dão as costas, os sugismundos porcalhões da sociedade vem atrás bagunçando tudo de novo.

É preciso mais. Muito mais. É a aí que entra outros personagens, como os vereadores, legítimos fiscais do povo e da sociedade.

Cabe a eles atualizarem as legislações postas para punir, com a severidade de pesadas multas, os recalcitrantes transgressores das leis urbanas da Capital.

E aí, através de um programa multidisciplinar envolvendo os órgãos municipais, caberá à Prefeitura exercer o papel disciplinatório de fiscalização e punição dos munícipes dos tempos das cavernas. E ter a coragem de dizer que eles são indesejáveis na sociedade portovelhense.

Se não souber como fazer isso, é só perguntar para Carlos Magno, ex-deputado e três vezes ex-prefeito de Ouro Preto. Ele não negará a lição.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje.

Veja o vídeo, a seguir, e faça o seu próprio juízo. Aproveite e se inscreva na página noticiastudoaqui no youtube, e acompanhe, também, outros conteúdos como o podcast ‘Sem Papas na Língua’ publicado toda terça-feira, às 17hs30.

Veja agora, manifestações complementares sobre os fatos acima, em pequenos vídeos.

Fonte: noticiastudoaqui.com                                    

 



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