Com investimentos estratégicos e ações de impacto social, capital de Rondônia vive novo momento sob a administração de Léo Moraes
Redação, Porto Velho, 30 de julho de 2025 - Porto Velho, a capital de Rondônia, começa a experimentar uma transformação concreta em áreas essenciais como mobilidade urbana e infraestrutura. Com a retomada de importantes obras na zona Leste da cidade e a histórica redução na tarifa do transporte coletivo, a gestão do prefeito Léo Moraes passa a ser observada não apenas como executora de promessas, mas como catalisadora de mudanças estruturais em uma cidade que, por décadas, conviveu com a estagnação em áreas-chave da vida urbana.
Obras no Três Marias: resposta concreta a uma espera histórica
A reativação das obras na rua Capão da Canoa, prevista para a próxima segunda-feira, 4 de agosto, marca mais que um avanço físico no canteiro de obras: representa uma correção de rota num histórico de abandono e lentidão administrativa que há anos incomodava os moradores do bairro Três Marias e região.
A via é um dos principais eixos de ligação entre as avenidas Mamoré e Guaporé, sendo vital para o tráfego de veículos, ônibus e pedestres da zona Leste. O projeto de reestruturação inclui drenagem, pavimentação asfáltica, calçadas com acessibilidade, sarjetas, meio-fio e sinalização viária — uma reconfiguração completa do espaço urbano.
Com 65% das obras já executadas, a fase atual de drenagem é considerada crucial, especialmente para enfrentar os recorrentes alagamentos, que atingem a comunidade nos períodos de chuva. O problema ganhou notoriedade em junho de 2024, quando moradores organizaram um bloqueio na BR-364 exigindo saneamento básico e ações emergenciais. O protesto evidenciou o grau de insatisfação popular com a lentidão nas respostas governamentais.
A retomada só foi possível após resolução de entraves técnicos envolvendo redes de água em desuso da antiga concessionária estadual e a necessidade de ajustes no projeto original, que passou por revisões e nova aprovação do Ministério da Defesa. Segundo a Prefeitura, a empresa responsável, a Madecon, garante a entrega ainda no segundo semestre deste ano, com padrão técnico elevado e cinco anos de garantia para manutenção e correções.
“Essa obra é muito esperada pelos moradores. Porto Velho ficou muito tempo esperando por ações concretas. Agora, estamos acelerando onde precisa, corrigindo projetos mal elaborados e entregando o que realmente muda a vida das pessoas”, disse o prefeito Léo Moraes, em visita ao local.
Tarifa de R$ 3,00: transporte acessível como política social
Outro marco da atual gestão é a redução da tarifa do transporte coletivo urbano de R$ 6,00 para R$ 3,00, posicionando Porto Velho como a capital com o menor valor de passagem de ônibus do Brasil. A medida, em vigor desde julho, já beneficia milhares de usuários, especialmente trabalhadores e estudantes que dependem do sistema diariamente.
A redução, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), foi viabilizada por meio de subsídios diretos da Prefeitura, que renegociou contratos com a concessionária do transporte público e otimizou custos operacionais. Além disso, a gestão aposta na recuperação da credibilidade do sistema e no aumento da demanda espontânea como forma de equilibrar o investimento público com a eficiência da operação.
A medida tem forte impacto social em um município com graves desigualdades urbanas e um histórico de críticas ao transporte coletivo, frequentemente citado por moradores como caro, irregular e mal estruturado.
Integração entre mobilidade e infraestrutura: estratégia de transformação
A combinação de investimentos em infraestrutura urbana e mobilidade acessível não é casual. Segundo especialistas em planejamento urbano, cidades que integram esses dois pilares tendem a alcançar ganhos significativos em qualidade de vida, produtividade e inclusão social.
Em Porto Velho, bairros periféricos como Três Marias e Novo Horizonte são o foco de obras que somam mais de R$ 8 milhões, sendo R$ 7,8 milhões oriundos de emendas federais e R$ 236 mil de contrapartida municipal. Os recursos são aplicados em seis ruas que compõem o corredor de ligação entre bairros densamente habitados e regiões de comércio e serviços.
Além das obras e da tarifa reduzida, a gestão também promete ampliar os investimentos em tecnologia no transporte público, como bilhetagem digital e rastreamento em tempo real dos coletivos, o que pode dar maior previsibilidade ao sistema.
Uma nova fase para Porto Velho
As ações em curso na capital rondoniense sinalizam uma guinada estratégica, especialmente após anos marcados por denúncias de abandono de obras, precariedade na prestação de serviços públicos e ausência de visão de longo prazo.
A postura da gestão Léo Moraes — marcada por discursos pragmáticos e decisões técnicas — tem gerado expectativas positivas tanto na população quanto em setores econômicos atentos ao ambiente urbano.
Se mantido o ritmo atual e garantida a conclusão das obras com qualidade, Porto Velho poderá, pela primeira vez em muitos anos, inaugurar uma fase de reconstrução que alia dignidade urbana, eficiência e acessibilidade.Obras em números:
- Valor total: R$ 8.107.463,54
- Recurso federal (emenda parlamentar): R$ 7.871.493,00
- Contrapartida da Prefeitura: R$ 236 mil
- Ruas beneficiadas: Capão da Canoa e outras cinco nos bairros Três Marias e Novo Horizonte
- Avanço atual das obras: 65%
- Prazo de entrega: Segundo semestre de 2025
- Empresa executora: Madecon
Transporte coletivo:
- Tarifa anterior: R$ 6,00
- Tarifa atual: R$ 3,00
- Beneficiados: Cerca de 100 mil usuários mensais
- Objetivo: Tornar o transporte mais acessível e eficiente
Fonte: noticiastudoaqui.com