Porto Velho (RO), 17 de setembro de 2025 – A um ano do pleito de 2026, o quadro eleitoral em Rondônia segue em aberto e cercado de especulações.

O cenário para a disputa ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, ainda depende de definições importantes, especialmente em relação ao futuro político do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol que continua inelegível.

Cassol, um dos nomes mais fortes do estado, enfrenta pendências jurídicas que podem inviabilizar sua candidatura. Caso consiga entrar no páreo, tende a redesenhar completamente a disputa, podendo retirar da corrida nomes como Adailton Fúria (prefeito de Cacoal) e o deputado federal Fernando Máximo.

Até mesmo o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, poderia reavaliar sua posição diante desse cenário.

Possíveis candidatos confirmados e indefinições

Sem Cassol, a lista de pré-candidatos ao governo inclui:

• Fernando Máximo (União Brasil)
• Adailton Fúria (PSD)
• Hildon Chaves (sem partido definido)
• Confúcio Moura (MDB), caso se mantenha o acordo que prevê Acir Gurgacz (PDT) disputando vaga ao Senado
• Sérgio Gonçalves (Republicanos)
• Ricardo Frota (Partido Novo)
• Samuel Costa (PCdoB)

Outro nome de peso é o senador Marcos Rogério (PL). Considerado um dos políticos mais próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Rogério ainda não definiu se disputará o governo ou se buscará a reeleição ao Senado, conforme pedido do próprio Bolsonaro.

Bastidores e especulações

Nos bastidores, circulam diversas articulações. Uma das possibilidades cogitadas é a formação de uma chapa entre Adailton Fúria e o vereador porto-velhense Thiago Tezzari, que já foi elogiado pelo prefeito cacoalense após passagem pela Emdur e pela empresa de água e esgoto de Cacoal.

Além disso, há rumores sobre trocas no comando de secretarias e autarquias estaduais promovidas pelo governador Marcos Rocha (União Brasil). A mudança na Secretaria de Educação (Seduc) já foi confirmada, mas fala-se também em alterações no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e em outras pastas estratégicas, como forma de fortalecer alianças com parlamentares e com a direção nacional do União Brasil.

Cenário em aberto

Especialistas destacam que, a 12 meses do pleito, o quadro ainda é indefinido. Pesquisas eleitorais devem ajudar a indicar tendências, mas a consolidação de candidaturas só deve ocorrer a partir do meio de 2026, quando alianças e federações partidárias estiverem formalmente estruturadas.

Enquanto isso, os bastidores da política rondoniense seguem aquecidos, com especulações diárias que podem ou não se confirmar, mantendo o clima de expectativa em torno da sucessão estadual.

Fonte: noticiastudoaqui.com