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LINGUA DE FOGO – 28 de setembro: Dia Mundial do Jornalismo ou ‘Dia da Vergonha’

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A sociedade nem tomou conhecimento desta data, outrora tão lembrada e comemorada, e hoje tão vilipendiada e esquecida.

Outrora esta data e outras conexas, eram comemoradas nas redações e pelas entidades representativas da imprensa. Jornalistas e patrões orgulhosos do que faziam, como legítimos porta-vozes da sociedade.

Repetia-se a frase de Ezra Pound: “os jornalistas são as antenas da raça”, com a altivez de quem exerce uma profissão essencial às liberdades e à democracia.

Tanto que carregou, por décadas, o oficioso título de Quarto Poder da República. E um poder justo exercido com absoluta imparcialidade, respeito às regras éticas e à verdade dos fatos.

Um poder assentado no compromisso total e inabalável com somente duas regras: a verdade do fato e o compromisso com a sociedade.

Firme sobre estes dois pilares, a Imprensa e o Jornalista constituíam um poder admirado, respeitado e temido.

Uma força democrática capaz de derrubar reis, imperadores, presidentes e tiranos. A exemplo de Richard Nixon, poderoso presidente da Nação mais poderosa do mundo, que caiu com uma matéria jornalística e a credibilidade da imprensa. Mas os exemplos são muitos.

O dia 28 de setembro de 2025 como nos anos recentes, passou sem que ninguém soubesse. Totalmente esquecido. E o culpado disso, somos nós mesmos.

A imprensa e o jornalismo perderam a altivez, o respeito, a credibilidade e os aplausos da sociedade, desde que romperam o compromisso com os dois pilares que a sustentam, e se tornaram mercenários e piratas a serviço de quem lhes pague mais.

Alguns, se tornaram tão vis, que suas condutas se assemelham ao terrorismo.

Ética, moral e compromissos com a verdade e a sociedade, foram rasgados e jogados no lixo. Tal qual fazem os tiranos de agora, disfarçados de juízes, sob togas conspurcadas, e déspotas, travestidos de governantes supremos.

A caneta e a consciência vendidas no balcão como mercadoria. Ou simplesmente, como ‘guaxebas’, de um ‘coronel-do-mato’, a serviço de qualquer causa, garantindo que ‘missão dada, (será) missão cumprida’.

Os jornalistas viraram robôs ideológicos. Viraram as costas para a sociedade. E transformaram-se em traidores, sem peso de consciência, pois já perderam.

Poucos justos, aqui e acolá, como a lanterna de Diógenes.

É do que trata o ‘Língua de Fogo’ de hoje, em pequenos vídeos, sobre os fatos acima. Digite, no seu celular, noticiastudoaqui.com para ver tudo e muito mais.

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