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VALDEMIR CALDAS - A violência nossa de cada dia

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Se, na briga pela cadeira hoje ocupada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os embates eleitorais girarão em torno da questão ética – uma bandeira que o Partido dos Trabalhadores já levantou forte e fartamente -, em Rondônia, por certo, uma das principais fontes de peleja no período de campanha eleitoral será a questão da segurança pública. Afinal, esse é um setor da administração Marcos Rocha que tem chamado a atenção da opinião pública pela escalada da violência e da criminalidade.

Quando o assunto é criminalidade, geralmente voltamos nossos olhos para outras regiões do país, como Rio de Janeiro, São Paulo, e até o meu querido estado da Paraíba, porém, ignoramos o que acontece em nível local, no quintal, por assim dizer, de nossa própria casa. Achamos que as coisas ruins são peculiaridades desses e de outros lugares do Brasil. Afinal, é mais fácil apontar o dedo na direção do vizinho do que ter humildade para admitir a incapacidade de resolver nossos problemas.

A mídia oficial até que se tem esforçado para tentar convencer a população rondoniense de que ela vive no melhor dos mundos, mas a realidade aponta para a desordem e o pânico, algo muito distante dos discursos oficiais e das propostas vazias de campanha eleitoral. E isso só não vê quem não quer ou acha que, com medidas paliativas e eleitoreiras, está contribuindo para mudar o atual quadro de violência no qual o estado de Rondônia está mergulhado.

Valdemir Caldas

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