Redação, Porto Velho (RO), 12 de outubro de 2025 – Um vereador de Rondônia protocolou pedido de afastamento do cargo após ser denunciado por praticar ato de masturbação em local público, de acordo com reportagem divulgada no G1.
Denúncia e repercussão
Segundo a reportagem, o caso teve ampla repercussão após uma pessoa registrar o momento em que o vereador Willian Cândido (Republicanos) teria se masturbado em via pública, o que gerou espanto e indignação entre moradores e autoridades locais.
A denúncia chegou à Câmara Municipal como uma bomba, e houve mobilização da sociedade civil para que o vereador responda pelos atos.
Em resposta à acusação, o vereador buscou uma postura preventiva: apresentou um pedido formal para se afastar temporariamente do mandato, alegando que a medida seria necessária para garantir o livre andamento das investigações e preservar a imagem da Casa Legislativa.
Consequências institucionais e legais
Caso o afastamento seja aprovado pelos colegas vereadores, ele poderá ficar impedido de exercer atividades parlamentares, como votar projetos ou participar de sessões, até que o processo seja concluído ou haja decisão judicial definitiva.
No âmbito penal, o ato de masturbação em via pública se enquadra nos crimes de ato obsceno ou ofensa ao pudor, conforme previsto no Código Penal (artigo 233). Se condenado, o parlamentar poderá enfrentar pena de prisão ou multa.
Além disso, o Tribunal de Ética da Câmara poderá instaurar processo disciplinar para apurar quebra de decoro parlamentar — conduta prevista no regimento interno como causa de cassação do mandato, se comprovada a gravidade.
Reações e expectativa da população
A notícia gerou repercussão intensa nas redes sociais e entre eleitores, muitos cobrando celeridade nas apurações e manifestações firmes das autoridades competentes.
Líderes de partidos locais e entidades civis declararam que o episódio abala a confiança pública nas instituições políticas e reforçam a necessidade de transparência e punição, se confirmadas as irregularidades.
Moradores afirmam que esperam ver “o rigor da lei sendo aplicado” e que casos como esse não podem permanecer impunes, sob risco de deterioração da credibilidade dos mandatos públicos.
Próximos passos
— Análise do pedido de afastamento: a Câmara deverá deliberar se aceita ou não o afastamento temporário — o que pode ocorrer por votação interna.
— Investigação formal: polícia civil ou Ministério Público local poderão abrir inquérito para apurar os fatos, colher evidências (como vídeos ou testemunhas) e ouvir o acusado.
— Processo disciplinar: na esfera interna da Casa Legislativa, pode haver Comissão de Ética responsável por avaliar conduta e propor sanções, inclusive cassação se for o caso.
Este caso trará desdobramentos institucionais e jurídicos nos próximos dias.
Fonte: noticiastudoaqui.com