Aqui tem tudo! Por que comprar de fora?
Escolher Rondônia é escolher o futuro: movimento estimula consumo de produtos locaisEm meio a um cenário em que a competitividade e a inovação são temas constantes nas rodas empresariais, A Federação da Pequena Empresa (FEEMPI) e o Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias de Rondônia (SIMPI) faz um convite à reflexão: quando foi a última vez que você escolheu um produto fabricado aqui?O apelo vai além da economia. Cada café torrado em Cacoal, cada castanha colhida no Vale do Guaporé, cada móvel produzido em Ariquemes, cada casa pré-fabricada de madeira em Porto Velho, cada mel artesanal vindo de Ji-Paraná e Vilhena — tudo isso representa mais do que mercadorias. São expressões vivas da identidade rondoniense, da força de quem acredita, planta, transforma e gera oportunidades para a própria comunidade.O SIMPI destaca que o desenvolvimento regional depende diretamente das escolhas de consumo. Quando empresários e consumidores optam por comprar, revender ou indicar produtos locais, estão fortalecendo uma rede que sustenta famílias, empresas e sonhos. “Não existe desenvolvimento regional sem consumo regional”, ressalta a entidade.Com o lema “Escolher Rondônia é escolher o futuro”, o movimento busca conscientizar sobre a importância de manter o dinheiro circulando dentro do estado, impulsionando o crescimento sustentável e valorizando quem produz com qualidade e orgulho.“Da próxima vez que for comprar, contratar ou indicar, procure o selo, o rosto, o nome de Rondônia — o coração da Amazônia”, conclui o SIMPI.Uma mensagem simples, mas poderosa: valorize o que é nosso. Fortaleça quem gera renda aqui. Escolha produtos brasileiros de Rondônia.
Assista: https://youtu.be/yMaJjWrIvg8
Receita Federal “puxa a tarrafa” cruzando os dados da Declaração de Renda e PIX
A Receita Federal passou a cruzar de forma automatizada os dados de movimentações financeiras feitas por Pix com as informações declaradas no imposto de renda. O objetivo é detectar incompatibilidades entre a renda informada e os valores movimentados, o que pode levar à aplicação de multas que chegam a 20% sobre o valor não declarado, além de juros retroativos. Desde janeiro de 2025, a fiscalização foi ampliada e passou a incluir dados enviados semestralmente por bancos e fintechs, que comunicam ao Fisco o o volume total de transações de cada contribuinte. Como sabido, não há um imposto sobre o Pix, mas as informações são usadas para combater sonegação e identificar rendimentos ocultos sob a aparência de transferências pessoais. A Receita utiliza o sistema e-Financeira, plataforma de monitoramento de movimentações financeiras que recebe informações diretamente das instituições bancárias e de pagamento. O envio passou a ser semestral, cobrindo todo o volume de transações feitas por Pix, TED, DOC, cartões e outras operações.
No caso de pessoas físicas, movimentações superiores a R$ 5 mil por mês passam a ser verificadas com maior atenção, enquanto empresas e MEIs são monitorados a partir de R$ 15 mil mensais.
Esses limites não se referem a cada transação, mas ao total movimentado no período. Se o valor for incompatível com a renda declarada, o contribuinte pode cair na malha fina. A FEEMPI e o Simpi alertam para a necessidade de gestão nas empresas, primeiro passo para decisões, lucro e segurança dos negócios. Duvida? Procure o Simpi mais próximo de você.
Assista: https://youtu.be/2Saojtyh5r0
Chega forte a Isenção do Imposto de Renda e a Tributação de altas rendas
O advogado tributarista Mario Franco analisou o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados que institui a isenção do Imposto de Renda para contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. A medida, que entrará em vigor em janeiro de 2026, respeita o princípio da anterioridade e deve beneficiar cerca de 15,5 milhões de pessoas. Para equilibrar o impacto fiscal da medida, o projeto estabelece tributação adicional para contribuintes de alta renda, que representam aproximadamente 146 mil pessoas. A nova sistemática prevê a incidência de uma alíquota de 10% sobre rendimentos anuais acima de R$ 1,2 milhão e retenção na fonte sobre dividendos superiores a R$ 50 mil. Segundo Franco, o modelo busca corrigir desequilíbrios no sistema de arrecadação, preservando a coerência entre a tributação sobre o trabalho e sobre o capital. O advogado destacou que o Brasil adota um regime em que o capital é tributado na pessoa jurídica, com alíquota nominal de 34%. No entanto, devido a incentivos e benefícios fiscais, a tributação efetiva tende a ser menor, em alguns casos próxima de 15%. Com o novo formato, não haverá tributação adicional sobre dividendos quando a empresa comprovar recolhimento efetivo de 34% sobre o lucro contábil. A proposta, de acordo com Franco, busca promover equilíbrio fiscal e justiça social, ampliando a isenção da base trabalhadora sem comprometer a arrecadação e criando uma compensação sobre rendas mais elevadas.
Assista: https://youtu.be/8UmQjYbvbDw
Perspectivas econômicas e política monetária*
O economista Alexandre Chaia apresentou uma avaliação sobre o cenário econômico atual e as projeções para o final do ano. Segundo ele, o Banco Central sinalizou em sua última reunião do Copom a manutenção da taxa de juros por um período mais longo, postergando a expectativa de cortes que o mercado previa para dezembro. A redução, de acordo com Chaia, deve ocorrer apenas a partir de março de 2026. Essa decisão, tende a manter níveis elevados de inadimplência e limitar o consumo. As empresas encontram-se com alto grau de endividamento, o que reduz a capacidade de investimento e expansão. Paralelamente, as famílias enfrentam restrições no crédito e aumento da inadimplência, fatores que devem resultar em um final de ano com menor ritmo de crescimento econômico em relação a períodos anteriores. Para Chaia, o cenário de estabilidade monetária poderá favorecer reorganização financeira das famílias ao longo de 2026, especialmente diante do período eleitoral, que tradicionalmente movimenta recursos na economia. A expectativa é de retomada gradual do consumo e inflação mais controlada no próximo ciclo.No contexto internacional, o economista observou redução dos impactos negativos decorrentes das tarifas e tensões comerciais. As empresas conseguiram se adaptar às novas condições, evitando elevação do desemprego e mantendo o equilíbrio produtivo. Dessa forma, o ambiente externo deve exercer influência menor sobre a economia brasileira, permitindo maior previsibilidade para o próximo ano.
Assista: https://youtu.be/k1GBS5e0f8w
Marcelo Strama do Ministério da Pequena Empresa no Simpi: Tem posição sobre aumento do teto de faturamento das MPE’s
O fortalecimento do empreendedorismo brasileiro, especialmente entre micro e pequenas empresas, tem se consolidado como um dos principais temas de interesse nacional. Em um país onde milhões de cidadãos veem no próprio negócio uma oportunidade de sustento e crescimento, discutir políticas públicas voltadas a esse segmento significa tratar de emprego, renda e desenvolvimento econômico sustentável. Nesse contexto, o programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa” recebeu Marcelo Strama, Diretor de Fomento do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), para uma ampla conversa sobre as ações e projetos que vêm sendo implementados pelo governo federal com o objetivo de apoiar e impulsionar o setor produtivo de menor porte. Logo no início da entrevista, o diretor destacou a relevância do Ministério do Empreendedorismo — o mais novo da Esplanada — criado com a missão de formular políticas públicas que consolidem um ambiente favorável à atuação de micro e pequenas empresas em todo o território nacional. Strama salientou que, em pouco mais de um ano de funcionamento, a pasta já conseguiu avançar de maneira concreta, estruturando programas de fomento, linhas de crédito e instrumentos de simplificação administrativa. Essas medidas, segundo ele, representam um esforço do governo em reconhecer o papel estratégico desses empreendedores, que juntos respondem por uma parcela expressiva do PIB e da geração de empregos formais no país. Entre os temas mais urgentes abordados na conversa, esteve a necessidade de atualização dos limites de faturamento do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI). Ele observou que os valores vigentes estão congelados desde 2018, o que tem provocado distorções que afetam diretamente a sobrevivência e o crescimento dos pequenos negócios. De acordo com dados apresentados, o Brasil possui atualmente 16,6 milhões de microempreendedores individuais, dos quais 55% são homens e 45% são mulheres. Todos enfrentam a mesma limitação: o teto anual de R$ 81 mil, que, sem reajuste, já se encontra defasado em relação à realidade econômica atual. Essa defasagem, acaba desestimulando a formalização e gerando efeitos colaterais sobre a competitividade. Muitos empreendedores, para evitar o desenquadramento, optam por estratégias informais, como abrir novas inscrições em nome de familiares — prática conhecida como “MEI familiar”. Outros preferem manter-se na informalidade para não ultrapassar o limite permitido. Essa situação, nas palavras do diretor, reflete o que o ministro Márcio França costuma chamar de “síndrome de Peter Pan”, ou seja, o medo de crescer para não ser punido. O objetivo do Ministério é justamente romper esse ciclo, criando condições para que os empreendedores possam expandir suas atividades de forma segura, sem perder benefícios ou enfrentar sanções desproporcionais. Para enfrentar esse cenário, o MEMP vem articulando junto ao Congresso Nacional e ao Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas propostas de atualização dos tetos de enquadramento e modernização das regras de transição. Strama, que atua como coordenador público do Fórum, destacou que o diálogo com as entidades representativas tem sido fundamental para demonstrar o impacto social e econômico dessas mudanças. Entre os projetos em análise, estão o Super MEI, que eleva o limite de faturamento para até R$ 150 mil anuais e permite a contratação de dois funcionários, e a proposta que amplia o teto atual para R$ 140 mil anuais, corrigindo a defasagem inflacionária acumulada desde 2018. Ambos os projetos, ressaltou, buscam criar uma transição gradual entre as categorias, evitando o chamado desenquadramento retroativo, que hoje penaliza o empreendedor que ultrapassa o limite de forma mínima. O diretor lembrou que esse tipo de punição retroativa desestimula o aumento da produtividade. “Hoje, se o microempreendedor ultrapassa o teto por um centavo, ele é automaticamente desenquadrado e passa a dever retroativamente todo o ano como microempresa”, explicou. O Ministério, portanto, defende que a transição seja mais justa, sem retroatividade, e que os pequenos negócios possam crescer sem receio de perder os benefícios do regime simplificado. Essa mudança, além de estimular a formalização, contribuirá para aumentar a arrecadação e dinamizar economias locais, especialmente em municípios de pequeno e médio porte. Outro destaque da entrevista foi o programa Contrata Mais Brasil, desenvolvido pelo Ministério do Empreendedorismo em parceria com o Ministério da Gestão e da Inovação. A iniciativa propõe uma transformação na forma como as prefeituras e órgãos públicos contratam serviços, abrindo espaço para que microempreendedores individuais possam participar de licitações simplificadas. Strama explicou que, tradicionalmente, os processos licitatórios são complexos e demorados, excluindo os pequenos prestadores de serviços. Com o Contrata Mais Brasil, o objetivo é permitir que o MEI realize pequenos reparos e serviços de manutenção de maneira rápida, transparente e totalmente digital, por meio da plataforma gov.br/contratamaisbrasil. O projeto funciona de maneira prática: a prefeitura publica sua demanda e os microempreendedores cadastrados no município recebem o aviso diretamente em seus dispositivos, podendo enviar orçamentos pelo próprio aplicativo. A ferramenta reduz burocracias, promove a agilidade nas contratações públicas e incentiva o desenvolvimento econômico local, já que os recursos permanecem circulando na própria comunidade. Essa aproximação entre governo e pequenos empreendedores é vista como um passo essencial para o fortalecimento do chamado “municipalismo produtivo”, em que o crescimento parte das bases econômicas locais. Além da desburocratização e da ampliação de oportunidades, o Ministério também tem atuado na expansão do crédito produtivo. Marcelo apresentou o programa Procrédito 360, voltado a microempreendedores e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. O financiamento está disponível em bancos públicos e privados — como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco e BDMG — e permite acesso a até 30% do faturamento do ano anterior, com taxa de juros de 1,66% ao mês e carência de até 12 meses. Para mulheres empreendedoras, o limite é ampliado para 50%, como forma de incentivo à liderança feminina nos negócios. Trata-se de uma política pública concreta, desenhada com base em dados e voltada à realidade de quem está na base do empreendedorismo nacional. Ao longo da entrevista, o diretor reforçou que o papel do Ministério vai além da formulação de políticas. Envolve também a articulação com entidades representativas, órgãos públicos e o setor financeiro, criando um ecossistema de apoio permanente aos pequenos negócios. Nesse sentido, destacou novas medidas em desenvolvimento, como o atendimento gratuito de contadores para quem deseja se formalizar, a geolocalização de oportunidades de negócios e a emissão facilitada de notas fiscais para microempreendedores. São iniciativas que integram uma estratégia mais ampla de digitalização e integração de serviços, voltada a simplificar processos e reduzir custos operacionais. Ao final, Strama afirmou que o compromisso do Ministério é fortalecer quem mais gera emprego e renda no Brasil. “Queremos garantir que quem começa pequeno possa crescer de forma sustentável, com segurança jurídica e acesso a políticas públicas consistentes”. Ele também destacou que novas ações estão em fase de implantação, fortalecendo o compromisso da pasta com a modernização do ambiente de negócios e com o estímulo à formalização.
Assista: https://youtu.be/cZ9SGQk5SxI