Redação, Porto Velho (RO), 15 de outubro — Iniciou-se hoje, 15 de outubro de 2025, o julgamento de um sargento da Polícia Militar de Rondônia acusado de matar sua esposa e atirar o corpo no rio. O crime chocou a cidade e mobilizou a atenção da população e dos meios de comunicação.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, a vítima foi morta em sua residência, e o corpo, posteriormente, descartado em um curso d’água próximo. As circunstâncias do crime ainda são objeto de apuração, mas a acusação aponta que houve planejamento e intenção de ocultação dos vestígios.
Durante a sessão de abertura do julgamento, a filha da vítima emocionou a plateia ao fazer uso da palavra. Ela declarou que “ninguém merece uma maldade dessas”, ao se referir ao assassinato brutal de sua mãe. A fala representa não apenas a dor familiar, mas a voz de muitas mulheres que vivem sob a sombra da violência doméstica.
A promotoria sustenta que o réu responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Por sua parte, a defesa pleiteia a absolvição ou a aplicação de pena mais leve, alegando falta de provas suficientes para caracterizar todas as qualificadoras.
No decorrer do processo, serão ouvidas testemunhas, peritos e realizados debates entre acusação e defesa. O julgamento deverá se estender por vários dias. Ao final, cabe ao tribunal decidir se acata ou não as condenações previstas.
Este caso acende um alerta sobre a persistente realidade da violência contra a mulher no Brasil, especialmente nas esferas íntimas. Ele mostra que mesmo quem veste farda pode, sob suspeita, cometer crimes hediondos. A Justiça tem a responsabilidade de dar voz à vítima e estabelecer um rito rigoroso de responsabilização.
Se condenado, o sargento terá de responder à altura da gravidade dos atos. A sociedade acompanhará atentamente o desfecho deste julgamento.
Fonte: noticiastudoaqui.com