Nova gestão detectou grandes áreas sem assistência na atenção primária de saúde e pede sugestões da população
Com objetivo de implementar políticas públicas de saúde que efetivamente atendam às necessidades da população, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), realizou na tarde de sexta-feira (23), no Teatro Banzeiros, a audiência pública referente à 3ª etapa do processo de elaboração do Plano Municipal de Saúde 2026–2029.
“Nosso objetivo é ouvir toda população para discutir as questões de saúde no município e pontuar soluções. Por isso, é muito importante que todos juntos, gestores, conselhos e munícipes possam oferecer sugestões”, destacou o titular da Semusa, Jaime Gazola.
Ele disse que a gestão do prefeito Léo Moraes detectou grandes áreas sem assistência na atenção primária de saúde. Citou como exemplo as regiões dos residenciais Orgulho do Madeira, Cristal da Calma e Morar Melhor, além dos bairros Três Marias e Flamboyant.
“Essas são regiões totalmente desassistidas por médicos e demais profissionais de saúde. Nossa intenção é suprir essas demandas e implementar melhorias e rapidez nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também melhorar os atendimentos na rede de especialidades médicas”, afirmou.
Jaime Gazola também destacou a importância de se trabalhar a educação em saúde, que ainda é muito deficitária, especialmente com as crianças, a higiene pessoal e os cuidados com a destinação correta dos resíduos sólidos, entre outros.
No total, serão seis fases de audiências para tratar dos temas que irão compor o Plano Municipal de Saúde.
“A partir do nosso levantamento situacional, do que for discutido aqui, nós vamos elaborar o Plano Municipal de Saúde, que será discutido e votado na Câmara Municipal de Vereadores em consonância com o Plano Plurianual de Saúde. Com isso, a gente vai em busca dos recursos para operacionalizar o plano”, finalizou.
CRÍTICAS E SUGESTÕES
Durante essa primeira audiência, o secretário Jaime Gazola e a adjunta da pasta, Mariana Prado responderam a diversos questionamentos sobre a situação da atenção básica em Porto Velho, ouviram críticas e sugestões.
Pessoas surdas que participaram do evento solicitaram intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para atender esse público nas unidades de saúde do município, como uma forma de inclusão social e celeridade no atendimento.
O secretário afirmou que a gestão já está em tratativas com uma entidade para ceder intérpretes e também capacitar ao menos mil servidores da saúde para atender a população surda com mais dignidade.
Texto: Augusto Soares
Foto: Augusto Soares
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