O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a protagonizar um episódio polêmico ao criticar de forma incisiva o inquérito conduzido pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em uma declaração direta e provocativa, Eduardo usou as redes sociais para desqualificar a investigação, afirmando que, “em poucas palavras”, desmontaria o que classificou como um “inquérito político”.
O parlamentar, que é um dos principais representantes da direita conservadora e ferrenho defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o inquérito em curso é um exemplo de “abuso de autoridade” e que não possui sustentação jurídica sólida. Sem entrar em detalhes técnicos, Eduardo Bolsonaro argumentou que a investigação visa “perseguir opositores” e “calar vozes divergentes”, segundo ele, em flagrante violação às garantias constitucionais.
A declaração repercutiu amplamente entre seus apoiadores nas redes sociais, que reforçaram críticas ao STF e ao Ministério Público Federal (MPF), em especial à atuação do ministro Alexandre de Moraes em inquéritos relacionados à desinformação e aos atos antidemocráticos. Por outro lado, setores do meio jurídico e político acusaram Eduardo Bolsonaro de “atacar as instituições” e de “estimular a desconfiança” sobre investigações que buscam apurar ações que atentam contra o Estado Democrático de Direito.
O inquérito criticado por Eduardo é parte das investigações que apuram supostos atos antidemocráticos e a disseminação de fake news, envolvendo diversos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde o início das apurações, parlamentares da oposição ao governo Lula têm denunciado o que chamam de “escalada autoritária” do Judiciário, enquanto defensores do inquérito sustentam que ele é fundamental para a proteção das instituições e do processo democrático no Brasil.
Apesar da contundência das palavras de Eduardo Bolsonaro, o andamento do inquérito segue normalmente no STF, com respaldo do Ministério Público. O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, tem mantido uma postura de discrição sobre o tema, enquanto Alexandre de Moraes reforça a necessidade de continuidade das investigações como forma de preservar o Estado de Direito.
O episódio evidencia, mais uma vez, a tensão entre setores da direita bolsonarista e o Supremo Tribunal Federal, uma disputa que tende a se acirrar ainda mais com a aproximação das eleições municipais de 2024 e das eleições gerais de 2026.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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